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Joker: Folie à Deux | |||||
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Cartaz promocional do filme. | |||||
No Brasil | Coringa: Delírio a Dois | ||||
Em Portugal | Joker: Loucura a Dois | ||||
![]() 2024 • cor • 138 min | |||||
Gênero | suspense musical | ||||
Direção | Todd Phillips | ||||
Produção | Todd Phillips Emma Tillinger Koskoff | ||||
Roteiro | Todd Phillips Scott Silver | ||||
Baseado em | Joker de Bill Finger Bob Kane e Jerry Robinson | ||||
Elenco | Joaquin Phoenix Lady Gaga Brendan Gleeson Catherine Keener Steve Coogan Harry Lawtey Zazie Beetz | ||||
Música | Hildur Guðnadóttir | ||||
Cinematografia | Lawrence Sher | ||||
Edição | Jeff Groth | ||||
Companhia(s) produtora(s) | Warner Bros. DC Films Village Roadshow Pictures Bron Creative Joint Effort | ||||
Distribuição | Warner Bros. | ||||
Lançamento | |||||
Idioma | inglês | ||||
Orçamento | US$ 190 milhões[4] | ||||
Receita | US$ 206,4 milhões[5][6] | ||||
Cronologia | |||||
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Joker: Folie à Deux[a] (bra: Coringa: Delírio a Dois; prt: Joker: Loucura a Dois)[1][2] é um filme americano de 2024, do gênero suspense musical, dirigido por Todd Phillips a partir de um roteiro que coescreveu com Scott Silver. Produzido pela Warner Bros., Village Roadshow Pictures, DC Studios, Bron Creative e Joint Effort e distribuído pela Warner Bros., é uma continuação de Joker (2019). Estrelado por Joaquin Phoenix e Lady Gaga, o enredo é baseado em personagens das história em quadrinhos da DC Comics. No elenco também estão Zazie Beetz, Brendan Gleeson, Jacob Lofland, Harry Lawtey e Catherine Keener.
Joker: Folie à Deux teve sua première no 81º Festival Internacional de Cinema de Veneza em 4 de setembro de 2024[8] e foi lançado em 4 de outubro de 2024 nos Estados Unidos, pela Warner Bros. O filme acabou dividindo a opinião dos críticos e teve uma recepção inferior ao primeiro filme junto ao público, sendo considerado um fracasso de bilheteria,[9] gerando perdas para o estúdio estimada em quase duzentos milhões de dólares.[10]
Enquanto Joker pretendia ser um filme independente sem sequências,[11] a Warner Bros. também pretendia lançar uma nova franquia chamada DC Black, que incluiria filmes baseados em quadrinhos da DC Comics não relacionados ao DCEU com tons mais sombrios e materiais experimentais.[12][13] Em agosto de 2019, Todd Phillips afirmou que estaria interessado em fazer uma sequência, dependendo do desempenho do filme e do interesse de Joaquin Phoenix.[14] O cineasta afirmou que o filme foi lançado e criado para ser autônomo, "um filme, e é isso".[15] Em outubro de 2019, em uma entrevista, Joaquin Phoenix declarou: "Não consigo parar de pensar nisso... para trabalhar neste filme. Eu não sei se há ... Porque parecia interminável, as possibilidades de onde podemos ir com o personagem".[16]
Em novembro de 2019, o The Hollywood Reporter anunciou que uma sequência estava em desenvolvimento, embora isso tenha sido posteriormente contestado pelo Deadline Hollywood.[17][18] Phillips respondeu a esses relatórios, dizendo que havia discussões com a Warner Bros. para uma sequência, mas que não estava atualmente em desenvolvimento.[19] O cineasta mais tarde esclareceu que, apesar dos rumores em andamento, o então futuro filme dirigido por Matt Reeves centrado em Batman não estava relacionado ao Joker.[20] Mais tarde, ele expressou interesse em um potencial filme spin-off centrado em torno de Batman em seu universo de Joker, afirmando: "Eu gostaria de ver alguém enfrentar é como o Batman se parece naquela Gotham. Não estou dizendo que vou fazer isso".[20]
Em maio de 2021, foi declarado que uma sequência de Joker estava em desenvolvimento.[21] Mais tarde naquele mês, Phillips entrou em negociações para atuar como roteirista.[22] Em janeiro de 2022, Willem Dafoe manifestou interesse em aparecer na sequência.[23] Em junho de 2022, a sequência foi oficialmente confirmada para estar em desenvolvimento com Phillips atuando como diretor com um roteiro que ele coescreveu com Scott Silver. O título provisório do projeto foi revelado como Joker: Folie à Deux.[24] Lady Gaga supostamente estava em negociações para estrelar ao lado de Phoenix como Arlequina, e também foi relatado que o filme seria um musical.[25] O salário de Phoenix, como resultado do sucesso comercial do primeiro filme, aumentou de US$ 4,5 milhões para US$ 20 milhões para a sequência.[26]
Em agosto de 2022, Lady Gaga confirmou que estaria no filme.[27]
Joker: Folie à Deux foi lançado em 4 de outubro de 2024 nos Estados Unidos, pela Warner Bros.[3]
Com um orçamento de produção de mais de US$ 190 milhões de dólares (excluindo o gasto em marketing), o filme acabou arrecadando um pouco mais de US$ 206 milhões na bilheteria global.[5][6] A revista Variety relatou que, para se pagar, Joker: Folie à Deux teria que arrecadar pelo menos US$ 450 milhões, com a Warner Bros estimando em US$ 375 milhões esse valor; a Variety relatou estimativas de que a perda do estúdio com o filme ficaria entre US$ 125 e 200 milhões durante seu período de exibição nos cinemas.[28][10]
Publicações descreveram o consenso crítico a respeito da recepção de Folie à Deux, após o lançamento seu lançamento, como mista[29][30] ou negativa.[31][32] No site agregador de críticas Rotten Tomatoes, 31% das 359 resenhas dos críticos são positivas, com uma classificação média de 4,9/10. O consenso do site diz: "O Coringa de Joaquin Phoenix, que dá nome ao filme, assume o protagonismo em uma sequência que flutua enquanto a história permanece parada, embora a energia imprevisível de Lady Gaga dê a Folie à Deux um pouco de vigor."[33] O Metacritic, que usa uma média ponderada, atribuiu ao filme uma pontuação de 45 em 100, baseado em 62 críticos, indicando críticas "mistas ou médias".[34] O público consultado pelo CinemaScore deu ao filme uma nota média de "D" numa escala de A+ a F (uma queda em relação ao "B+" do primeiro filme, além de ser a nota mais baixa já dada a um filme de quadrinhos),[35][36] enquanto os pesquisados pelo PostTrak deram ao filme uma pontuação geral positiva de 40% (com uma média de 1/2 estrelas), com apenas 24% dizendo que definitivamente recomendariam o filme.[37]
Críticos observaram que o filme é uma obra de metaficção, projetada para antagonizar intencionalmente o público que era fã do primeiro filme. Em vez de ceder às expectativas da base de fãs do antecessor, o filme serve para repreender aqueles que idolatraram o personagem do Coringa após o filme original. Como um esforço deliberado anti-público, o filme vai contra a noção de fan service, criando uma narrativa autoconsciente que é um comentário sobre sua própria existência.[38][39][40][41][42] O filme apresenta sequências musicais fora de tom, que contrastam com as expectativas dos fãs após o primeiro filme. Em uma dessas cenas, o Coringa reconhece: "Eu não acho que estamos dando ao público o que ele quer".[38] Lee Quinzel pode ser vista como um substituto para o público que era fã do primeiro filme, com seus comentários sobre se tornar obcecada com o Coringa depois de assistir a um filme de TV baseado em sua vida refletindo o público.[41][42] O final, onde os crimes de Arthur são julgados e ele é retratado como triste e patético, representa um esforço de Phillips para subverter e minar os espectadores que viram Arthur como um herói no primeiro filme[40][42] e o julgamento reitera os eventos do primeiro filme de uma maneira que é intencionalmente insatisfatória e alienante para o público.[43][44] Da mesma forma, a decisão de fazer Arthur renunciar à sua persona de Coringa antes de ser morto de forma pouco cerimoniosa no final do filme também foi interpretada como uma tentativa deliberada dos cineastas de desapontar o público, negando subversivamente aos fãs o desejo de uma narrativa heroica ou simpática.[45]