No mundo de hoje, Livro de Baruque tornou-se um tema de grande relevância e interesse para uma ampla gama de pessoas. Desde o seu impacto na sociedade moderna até às suas implicações na vida quotidiana, Livro de Baruque posicionou-se como um tema central no diálogo contemporâneo. Com o constante crescimento da atenção do público, Livro de Baruque tem suscitado inúmeras questões e debates, gerando um interesse sem precedentes em aprender mais sobre os seus diferentes aspectos. Neste artigo, exploraremos de perto a importância de Livro de Baruque e sua influência em diversas áreas, fornecendo uma visão abrangente que permitirá aos leitores compreender melhor este fenômeno.
O Livro de Baruque é um livro deuterôcanonico em algumas tradições do cristianismo, como na Igreja Católica e nas Igrejas Ortodoxas. No judaísmo e na maioria das igrejas protestantes é considerado um livro apócrifo. A obra possui seis capítulos, sendo que a autoria dos cinco primeiros é tradicionalmente atribuída ao profeta Baruque, enquanto que a autoria do sexto é atribuída a Jeremias.
A obra tem por objetivo mostrar como era a vida religiosa daquele povo, seus cultos e tem o mérito de conservar o sentimento religioso dos israelitas dispersos pelo mundo todo após a ruína de Jerusalém e a perda de quase todas as suas instituições. Mostra como eles conservaram viva a consciência de ser um povo adorador do verdadeiro Deus. Ao mesmo tempo, mostra a consciência que tinham do desastre nacional: não atribuem tudo isso à infidelidade de Javé; ao contrário, reconhecem que os males se originaram por culpa deles próprios: estão assim porque desprezaram a palavra dos profetas, rejeitaram a justiça e a verdadeira sabedoria. Mas, ao lado dessa consciência de seus pecados, conservam uma viva esperança, pois acreditam que Deus não abandona o seu povo e continua fiel às promessas. Se houver arrependimento e conversão, poderão confiar no perdão divino: serão reunidos de novo em Jerusalém, que é para sempre a cidade de Deus.
A carta do capítulo sexto é uma carta que nos leva aos templos pagãos, cujos ídolos estão empoeirados e carcomidos de cupim. Esses ídolos, apresentados de forma atraente e grandiosa, não têm vida, nem são capazes de produzir vida: "Não podem salvar ninguém da morte e nem podem livrar o fraco da mão do poderoso. Não são capazes de devolver a vista ao cego nem de livrar um homem do perigo; não têm compaixão pela viúva nem prestam qualquer ajuda ao órfão. Esses deuses de madeira prateada ou dourada parecem pedras tiradas do morro: quem se ocupa deles só vai passar vergonha. Como, então, pensar ou dizer que são deuses?" (Br 6:35-39).[1]
O Livro de Baruque é composto de textos com gêneros literários diferentes,[1] que não devem ser nem do mesmo autor nem da mesma época.[2]
Pode-se dividir a obra em cinco partes:
Alguns capítulo dos livros de Baruque são conhecidos por nomes individuais:
Embora a introdução (1:1-14) sustente que foi escrito por Baruc e enviado a Jerusalém para ser lido nas assembléias litúrgicas, há estudos que indicam que os textos não foram escritos pelo próprio Baruc, o secretário de Jeremias, e que, provavelmente, foram escritos no século II AC[1] ou em meados do séc I AC.[4]