Lucien Lévy-Bruhl

Sempre houve um grande interesse por Lucien Lévy-Bruhl, seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua relevância na história ou pela sua influência na cultura. Lucien Lévy-Bruhl tem sido objeto de estudos, debates e análises em diversas disciplinas, o que demonstra a sua importância no contexto atual. Neste artigo exploraremos diferentes aspectos relacionados a Lucien Lévy-Bruhl, desde sua origem até sua evolução hoje. Analisaremos o seu impacto em diferentes áreas e a sua relevância na vida quotidiana, com o objetivo de melhor compreender o seu significado e papel na sociedade.

Lucien Lévy-Bruhl
Lucien Lévy-Bruhl
צילום דיוקן משנות ה-1923
Nascimento 10 de abril de 1857
Paris
Morte 13 de março de 1939 (81 anos)
Paris
Cidadania França
Filho(a)(s) Henri Lévy-Bruhl
Alma mater
Ocupação antropólogo, filósofo, escritor, sociólogo, professor universitário
Distinções
  • Oficial da Legião de Honra (1928)
  • Cavaleiro da Legião de Honra (1906)
Empregador(a) Universidade de Paris

Lucien Lévy-Bruhl (Paris, 1857 - id., 1939) foi um filósofo e sociólogo francês.

Carreira

De 1879 a 1882 lecionou filosofia no liceu de Poitiers e depois, entre 1882 e 1885 no liceu de Amiens. Doutorou-se em filosofia em 1884 com a tese A ideia de responsabilidade. No ano seguinte passou a lecionar no liceu Louis le Grand, de onde saiu em 1895. Foi nomeado diretor de estudos na Sorbonne em 1900. Dois anos depois, substituiu Émile Boutroux na cadeira de história da filosofia.

Sob influência da teoria sociológica de Émile Durkheim, Lévy-Bruhl procurou elaborar uma ciência dos costumes. Acreditava que a moral era determinada pelas épocas históricas e pelos grupos sociais. Assim, afirmava que ela era relativa, passível de ser aceita ou não pelos homens, constituindo um meio — variável de acordo com as diferentes culturas — que os homens utilizam para relacionar-se com o mundo.

Para comprovar suas teses, dedicou-se principalmente ao estudo das sociedades chamadas primitivas. Segundo Lévy-Bruhl, os homens das sociedades chamadas pouco diferenciadas teriam uma mentalidade pré-lógica, que não estaria submetida aos princípios de contradição e causalidade, mas seria baseada em representações míticas.

Obras

Entre suas obras, destacam-se:

  • A filosofia de Auguste Comte, de 1900;
  • A moral e a ciência dos costumes, de 1903;
  • As funções mentais nas sociedades inferiores, de 1910;
  • A mentalidade primitiva, de 1922;
  • A alma primitiva, de 1927;
  • Sobrenatural e a natureza na mentalidade primitiva, de 1931;
  • A experiência mística e os símbolos entre os primitivos, de 1938.

A grande contribuição de Lévy-Bruhl foi ter permitido uma compreensão dos fatores irracionais no pensamento e nas religiões primitivas.

Curiosidades

Lévy-Bruhl é citado no Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade onde ele comenta de modo crítico o papel do Brasil em somente fornecer casos de estudo para os estudiosos.[1]

Referências

  1. Cf. Revista de Antropofagia, ano I, n.º 1, maio de 1928, pp. 3 e 7.