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Luís Galhardo | |
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1915 | |
Nascimento | 23 de dezembro de 1874 Lisboa |
Morte | 30 de janeiro de 1929 Lisboa |
Sepultamento | Cemitério do Alto de São João |
Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
Filho(a)(s) | José Galhardo |
Ocupação | militar, jornalista, dramaturga, empresário |
Distinções |
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Luís Galhardo (Lisboa, 23 de dezembro de 1874 — Lisboa, 30 de janeiro de 1929) foi um militar, jornalista, dramaturgo e empresário teatral português.[1]
Filho de um oficial da Armada e professor da Escola Naval, João Maria de Carvalho e de sua mulher Carolina Augusta de Araújo, nasceu a 23 de dezembro de 1874, na Calçada do Duque, freguesia do Beato, em Lisboa. Frequentou o Colégio Militar entre 1886 e 1892.[1][2][3] Foi irmão do pintor João Carlos Galhardo.
Assentou praça a 16 de julho de 1892. Frequentou a Escola do Exército. Foi promovido a alferes de Infantaria a 14 de novembro de 1897, e a tenente a 1 de dezembro de 1901, posto com o qual foi comandante da 2.ª divisão do Depósito de Praças do Ultramar. Chegou a coronel em 1927.[1]
Dedicou-se ao jornalismo e à literatura, colaborando em prosa e em verso em diferentes jornais, incluindo a revista Renascença. Foi o gerente do jornal A Época, aquando da sua fundação em maio de 1902.
Contraiu matrimónio com Laura Albertina Santana, tia de Vasco Santana, a 27 de outubro de 1902, na Igreja de São Mamede, em Lisboa, tendo dois filhos, Luís e José. O seu filho José Galhardo, capitão do Exército, escreveu a letra da canção Coimbra, também conhecida como Avril au Portugal, com música de Raul Ferrão, coronel do Exército e contemporâneo de Luís Galhardo no Colégio Militar.[4]
Luís Galhardo foi feito Comendador da Ordem Militar de Avis (28 de fevereiro de 1919), Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (28 de junho de 1919) e Comendador da Ordem Militar de Cristo (10 de janeiro de 1920).[1][5]
Traduziu e escreveu várias peças de teatro, entre as quais: A Primeira Pedra, drama social e Os Pelintras, comédia de costumes. Foi empresário teatral, tendo fundado o Parque Mayer em 1922. Considerado um dos criadores da revista à portuguesa, assinou e produziu grandes sucessos e descobriu vedetas como Beatriz Costa, Estêvão Amarante e Vasco Santana.[1][4]
Foi um dos fundadores da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, atual Sociedade Portuguesa de Autores.[1]
Luís Galhardo recebeu, juntamente com José Galhardo, Alberto Barbosa e Vasco Santana, o Prémio Alfredo Carvalho do SNI, atribuído a autores e artistas intérpretes do melhor número declamado de revista, pela autoria da peça Se Aquilo que a Gente Sente.[6]
Faleceu a 30 de janeiro de 1929, no Hospital Escolar, freguesia de Camões, em Lisboa, vitimado por um cancro de origem celíaca, aos 54 anos de idade. Encontra-se sepultado em jazigo, no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa.[7]
O seu nome faz parte da toponímia de: Almada (Praceta Luís Galhardo, freguesia de Charneca de Caparica).[1][8]
Apesar da vocação militar comum, Luís Galhardo não é parente do general Eduardo Galhardo.