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Manuel Fernandes Távora | |
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Nascimento | 21 de março de 1877 Jaguaribe |
Morte | 23 de setembro de 1973 (96 anos) Fortaleza |
Cidadania | Brasil |
Filho(a)(s) | Virgílio Távora |
Irmão(ã)(s) | Joaquim Távora, Juarez Távora |
Alma mater | |
Ocupação | político, médico, professor |
Distinções | |
Empregador(a) | Colégio Militar de Fortaleza |
Religião | Catolicismo |
Manuel do Nascimento Fernandes Távora (Jaguaribe, 21 de março de 1877 - Fortaleza, 23 de setembro de 1973) foi um médico, farmacêutico, jornalista, professor, escritor e político brasileiro.[1][2]
Nasceu na fazenda Embargo, na então vila de Jaguaribe-Mirim, filho de Joaquim Antônio do Nascimento e de Clara Fernandes da Silva Távora. Pelo lado materno era sobrinho do monsenhor Antônio Távora, do bispo Dom Carloto Távora, do desembargador Elisiário Távora e do advogado Belisário Távora. Entre seus irmãos estão Ademar Távora, Joaquim Távora e Juarez Távora.[3]
Fez os estudos primários em escolas da região e no Seminário Menor de São José, do Crato, e os preparatórios no Instituto de Humanidades Monsenhor Salazar e Liceu do Ceará, em Fortaleza, e Instituto Benjamin Constant e curso anexo à Faculdade de Direito, em Recife.
Foi casado com dona Carlota Augusta, pertencente à família Caracas de Baturité, antiga Vila Real de Monte-mor o Novo d'América, neta do capitão José Pacífico da Costa Caracas (Capitão Caracas), o fundador da família.
Cursou o primeiro ano da Faculdade de Medicina da Bahia, no curso de farmácia, e os demais no Rio de Janeiro, doutorando-se em medicina no ano de 1902. Ainda quando estudante, em 1900, foi convidado pelo professor Eduardo Chapot Prévost para auxiliar nos trabalhos microscópicos que o mesmo professor em companhia dos doutores Figueiredo Rodrigues e Hernani Pinto executava sobre o carbúnculo, que então infectava o gado e os campos de Santa Cruz.
Logo depois de formado voltou ao Ceará e clinicou durante o ano de 1903 no Crato. Entre 1904 e 1916 radicou-se na Amazônia, empregando seus serviços no rio Juruá e afluentes. Durante esse período foi duas vezes à Europa e especializou-se em otorrinolaringologia. Estabeleceu-se, depois, em Fortaleza, e foi professor do Colégio Militar.
Como jornalista, escreveu em jornais no Amazonas, no Acre e no Pará. No Ceará, em 1921, fundou A Tribuna, que fazia oposição ferrenha ao governo de Artur Bernardes. O periódico foi publicado até agosto de 1924.
Na política foi afiliado nos partidos: Partido Democrático Cearense (PDC), Partido Republicano Cearense (PRC) e União Democrática Nacional (UDN). Na UDN foi um dos fundadores e seu primeiro presidente.[4][5]
Foi deputado estadual entre 1913 a 1914 e de 1917 a 1919. Foi chefe civil da revolução de 1930, tornando-se, assim, interventor do Ceará em 1930. Também foi deputado constituinte e deputado federal, além de senador em dois mandatos, entre 1943 e 1963.[6][7][8]
Publicou numerosos trabalhos de natureza médica e parlamentar, e ainda, os seguintes:
Precedido por José Carlos de Matos Peixoto |
Interventor federal no Ceará 1930 — 1931 |
Sucedido por João da Silva Leal |