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Medicilândia
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Município do Brasil | |
Hino | |
Gentílico | medicilandense |
Localização | |
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Localização de Medicilândia no Brasil | |
Mapa de Medicilândia | |
Coordenadas | 3° 26′ 45″ S, 52° 53′ 20″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | Pará |
Municípios limítrofes | Altamira, Brasil Novo e Uruará |
Distância até a capital | 903,1 km |
História | |
Fundação | 1973 (52 anos) |
Emancipação | 12 de maio de 1989 |
Administração | |
Prefeito(a) | Júlio Cesar do Egito (UNIÃO, 2025–2028) |
Características geográficas | |
Área total [1] | 8 272,629 km² |
População total (est. IBGE/2020[2]) | 31 975 hab. |
Densidade | 3,9 hab./km² |
Clima | Equatorial |
Altitude | 151 m |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2010[3]) | 0,582 — baixo |
PIB (IBGE/2014[4]) | R$ 502 706,21 mil |
PIB per capita (IBGE/2014[4]) | R$ 17 073,30 |
Medicilândia é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à Mesorregião do Sudoeste Paraense. Localiza-se no norte brasileiro, a uma latitude 03º26'46" sul e a uma longitude 52º53'20" oeste, estando a uma altitude de 151 metros.
Sua população, estimada em 2020, era de 31.975 habitantes. Possui uma área de 8.309,499 km².
Medicilândia é conhecida como a "Capital Nacional do Cacau" e serve de palco para um festival anual chamado Cacaufest.
Seu nome é uma referência ao ex-presidente do Brasil Emílio Garrastazu Médici, já que a cidade foi fundada por conta da construção da Rodovia Transamazônica (BR-230), iniciada durante o governo militar.[5]
O marco histórico de Medicilândia se deu no ano de 1973, quando foram implantados os primeiros 17 hectares de terra dentro do Plano de Integração Nacional, formando uma vila com seis famílias produtoras rurais.[6]
No mesmo ano, o Governo Emílio Médici incentiva a formação da primeira motriz do desenvolvimento local, o cultivo da cana-de-açúcar, substituindo o cacau. Para tal, foi construída, no que a época era uma vila por nome Pacal (sigla de Projeto Agro-Industrial Canavieiro Abraham Lincoln; hoje um bairro de Medicilândia). O empreendimento não teve muito sucesso, dado que a quantidade de cana não era suficiente para que a mesma alcançasse a capacidade plena de produção, além de problemas com locais,[7] sendo necessário importar insumos do estado de Pernambuco.[carece de fontes]
No entanto, já em 1979, a Usina alcançou sua capacidade máxima. Porém, o declínio da produtividade da cana caiu substancialmente durante a década de 1980, fazendo com que o governo vendesse a mesma para o grupo Conam em 1984. O grupo não honrou com seus compromissos, fazendo com que dez anos depois a usina fosse novamente estatizada.[carece de fontes]
Por pressão popular, desde o ano de 1975, foi criado, em 10 de dezembro de 1984, o distrito de Medicilândia, pela lei estadual nº 5202, subordinado ao município de Prainha.
Medicilândia foi elevada à categoria de município pela lei estadual n.º 5438, de 6 de maio de 1988, desmembrado de Prainha. Sua sede foi assentada no antigo distrito de Medicilândia. Somente foi formalmente instalado em 1 de janeiro de 1989.[carece de fontes]
A partir de 1995 a Usina Abraham Lincoln passa ser gerida por um cooperativa de produtores, porém a falta de investimentos em tecnologia fez o empreendimento fechar as portas em 2002.[8]
Nas últimas décadas, a economia da região foi dominada pela indústria do cacau, seja no plantio ou na produção de produtos à base do cacau.[9]
Em Medicilândia, município de 29 mil habitantes que homenageia Emílio Garrastazu Médici, terceiro presidente (1969-74) na ditadura militar, cujo governo inaugurou o primeiro trecho da Transamazônica.