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Parauapebas
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Município do Brasil | |
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Hino | |
Lema | Força e Trabalho |
Gentílico | parauapebense |
Localização | |
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Localização de Parauapebas no Brasil | |
Mapa de Parauapebas | |
Coordenadas | 6° 04′ 04″ S, 49° 54′ 07″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | Pará |
Municípios limítrofes | Marabá, Curionópolis, Canaã dos Carajás, Água Azul do Norte e São Félix do Xingu |
Distância até a capital | 700 km |
História | |
Fundação | 1976 (49 anos) |
Emancipação | 10 de maio de 1988 (36 anos) |
Administração | |
Prefeito(a) | Aurélio Ramos de Oliveira Neto (Aurélio Goiano)[1][2] (Avante, 2025–2028) |
Características geográficas | |
Área total IBGE/2023[3] | 6 885,865 km² |
População total (IBGE/2022[4]) | 266 424 hab. |
Densidade | 38,7 hab./km² |
Clima | Tropical semiúmido (Aw) |
Altitude | 150 m |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2010[5]) | 0,715 — alto |
• Posição | PA: 3º |
PIB (IBGE/2018[6]) | R$ 15 995 450,40 mil |
• Posição | PA: 2º |
PIB per capita (IBGE/2018[6]) | R$ 78 841,15 |
Sítio | www.parauapebas.pa.gov.br (Prefeitura) www.parauapebas.pa.leg.br (Câmara) |
Parauapebas é um município brasileiro do estado do Pará, localiza-se na Região Norte do Brasil. a uma distância de 700 km até a capital Belém.[7][8] Nas últimas décadas tornou-se um importante polo urbano, financeiro e comercial do sudeste do estado juntamente com Marabá, possui 267 836 habitantes e é a quarta maior cidade do Pará sendo superada apenas por Belém, Ananindeua e Santarém.[9] Em 2020, se tornou a cidade mais rica do estado e a segunda da Região Norte superando a capital Belém com um Produto Interno Bruto de R$ 38.014.863,23 Bilhões.[10]
O nome do município é uma referência ao Rio Parauapebas.[11] "Parauapebas" é um termo de origem tupi que significa "afluente raso do rio grande", através da junção de pará (rio grande), 'y (rio) e peb (achatado),[12] ou "papagaio baixo", através da junção de parauá (papagaio)[13] e peb (achatado).[12]
Com a descoberta de uma das maiores reservas minerais do mundo na Serra dos Carajás nos anos 1960 e o direito concedido à empresa Vale S.A. (antigamente Companhia Vale do Rio Doce) de explorar minério de ferro, ouro e manganês no local, esta empresa construiu uma rodovia asfaltada com cerca de 200 km entre a cidade de Marabá e as instalações da empresa.
Essa estrada, inicialmente conhecida como Estrada PA Carajás, foi posteriormente transferida ao estado do Pará, passando a ser denominada de PA-275. Ela foi concluída em 1976, alcançando a altura do rio Parauapebas. Vários colonos utilizaram esta via para iniciar pequenas lavouras às margens da estrada em terras de onde atualmente está instalado o município de Parauapebas, formando os primeiros passos da colonização.[14]
No âmbito do Projeto Grande Carajás, a Vale construiu um núcleo urbano ao lado do povoado para abrigar seus funcionários. Nesses, incluem-se os que viriam trabalhar nas obras da Estrada de Ferro Carajás, iniciadas em 1981 e que ligaria a província mineral ao Porto da Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão. O vilarejo que abrigava os trabalhadores da construção era composto de vários cortiços às margens do rio Verde. Este acabou por pegar o nome do acidente geográfico para si, tornando-se o mais antigo bairro da cidade.[14]
A empresa iniciou ainda a construção de uma infraestrutura básica, com escola, delegacia, hospital, prédio da administração e rede elétrica para a Vila Permanente de Carajás, no alto da Serra dos Carajás. Na época, a distrito de Parauapebas já acumulava mais de 20 000 habitantes.[14]
Em 1985, o presidente brasileiro José Sarney inaugurou a Estrada de Ferro Carajás, também construída pela Vale S.A..
Em 2011 o município foi um dos pivôs da demissão do presidente da Vale, Roger Agnelli.[15] Agnelli enviou à presidente Dilma Roussef uma carta onde expressava sua preocupação de que a disputa dos royalties no país estava envolvida num contexto político e que haveria desvio de verbas na prefeitura de Parauapebas.[15] Entre 2005 e 2010 Vale havia pago 700 milhões ao município, comandado pelo prefeito do PT Darci José Lermen, e continuava com péssimos indicadores.[15] Um contrato entre a prefeitura e o advogado Jader Alberto Pazinato dava ao advogado 20% dos royalties pagos pela Vale.[15]
Em 2012 a eleição do sucessor de Lermen foi perdida depois que a polícia descobriu 1,1 milhões de reais no jato de um empresário local, apesar da imprensa local inicialmente vincular este dinheiro ao Partido dos Trabalhadores, isto foi posteriormente desmentido e em 2014 não era conhecido o dono deste dinheiro.[16]
Em 2015, no veraneio, Parauapebas passou pela maior estiagem registrada na história.[17]
Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 213 576 habitantes.[4]
A estrutura político-administrativa do Município de Parauapebas é composta pelo Poder Executivo, chefiado por um Prefeito eleito por sufrágio universal, o qual é auxiliado diretamente por secretários municipais nomeados por ele, e pelo Poder Legislativo, institucionalizado pela Câmara Municipal de Parauapebas, órgão colegiado de representação dos munícipes que é composto por vereadores também eleitos por sufrágio universal.[18]
A Câmara Municipal de vereadores de Parauapebas é a instituição que representa o poder legislativo municipal. A sua composição é formada por quinze vereadores, e está distribuída da seguinte forma:[19][20]
PARTIDO | VEREADORES | |
PROS | 4 | |
MDB | 3 | |
PDT | 2 | |
PP | 2 | |
PSD | 1 | |
PSB | 1 | |
PT | 1 | |
REPU | 1 | |
Total | 15 |
De acordo com dados de fevereiro de 2022,[22] o valor da remuneração (chamado pelo termo técnico de "subsídio") dos agentes políticos é o seguinte:
Principais "salários" de autoridades municipais | ||
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Poder | Cargo público | Valor (em R$ - reais) |
Executivo | Prefeito(a) Municipal | 24.098,03[22] |
Executivo | Vice-Prefeito(a) Municipal | 16.644,00[22] |
Executivo | Secretário(a) Municipal | 13.824,00[22] |
Legislativo | Vereador | 12.660,00[23] |
A atividade mineradora é desenvolvida principalmente na Mina de Ferro de Carajás, da Vale, sob a supervisão de Joabe. A extração do minério de ferro representa a principal fonte de recursos do município: emprega cerca de 8 000 pessoas diretamente e cerca de 20 000 indiretamente. Além do minério de ferro, destaca-se a extração dos minérios de manganês e de ouro. A Vale exportou 3,8 bilhões de dólares estadunidenses em minérios em 2008, levando o município a atingir a oitava colocação entre os maiores municípios exportadores do país.[24]
A atividade agrícola no município de Parauapebas é pouco expressiva e é, quase em sua totalidade, desenvolvida em pequenas propriedades familiares. Os produtos agrícolas com maior participação no produto interno bruto do município são abacaxi, tomate e mandioca, com rendimento de cerca de 20 000 000 de reais por ano cada (2005).[25]
De janeiro a dezembro de 2013, o município de Parauapebas-PA foi o que mais exportou, com US$ 10,079 bilhões de embarques ao exterior.[26]
Além de ensino básico e profissionalizante, Parauapebas conta com quatorze Instituições de Ensino Superior sendo quatro universidades públicas (UFPA, UFRA, IFPA, UEPA) e dez Faculdades privadas (METROPOLITANA, FADESA, FAMAP, ANHANGUERA, UNOPAR, FVC, UNIP, MASTER, UNIASSELVI, UNISA).[39]