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Recaș
Temesrékás • Rekasch • Rekaš
| |
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Cidade | |
Localização | |
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Localização de Recaș na Roménia | |
Coordenadas | 45° 48′ N, 21° 31′ L |
País | Roménia |
Região histórica | Banato • Transilvânia |
Distrito | Timiș |
Características geográficas | |
Área total | 229,88 km² |
População total (2011) [1][2] | 8 336 hab. |
• Estimativa (2016) | 9 519 |
Densidade | 36,3 hab./km² |
Altitude | 110 m |
Código postal | 307 185 |
Sítio | www |
Recaș (em húngaro: Temesrékás; em alemão: Rekasch; em sérvio: Рекаш; romaniz.: Rekaš) é uma cidade (oraș) do județ (distrito) de Timiș, na região histórica do Banato (parte da Transilvânia), Roménia. Em 2011 tinha 8 336 habitantes[1] e em 2016 estimava-se que tivesse 9 519 habitantes.[2] A área administrada pela cidade tem 229,88 km².
A região de Recaș é conhecida pelos seus vinhos, cuja produção é uma das principais atividades económicas locais. A cidade situa-se 26 km a leste de Timișoara e 35 km a oeste de Lugoj, cidades às quais está ligada pela estrada nacional DN6 (estrada europeia E70). O Aeroporto Internacional Traian-Vuia Timișoara (IATA: TSR, ICAO: LRTR) encontra-se a 20 km de Recaș.
Nome em romeno | em alemão | em húngaro | em sérvio |
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Recaș | Rekasch | Temesrékás | Рекаш |
Bazoș | Basosch | Bázos | Базош |
Herneacova | Herneakowa | Aranyág | Хернаково |
Izvin | Jezvin | Őszény | Извин |
Nadăș (desabitada) |
- | Mélynádas | Надаш |
Petrovaselo | - | Temespéteri | Петрово Село |
Stanciova | Stantschowa | Sztancsafalva | Станчево |
A menção mais antiga da localidade data de 1318. Desde 1450 que o nome Rekas é atestado. A origem do topónimo é eslava (rika), mas há evidências de que a localidade era valaca. Segundo o historiador Nicolae Iliescu, em 1359 várias famílias da Moldávia viviam em Recaș e receberam terras e privilégios do rei Luís, o Grande da Hungria sem terem que renunciar à Igreja Ortodoxa. Pouco depois, foram concedidos os mesmos direitos a muitos búlgaros, pelo que a composição étnica ficou mais variada.
Recaș tornou-se rapidamente um centro importante na região e em 1470 o oppidum Rekas (comuna) incluía 20 localidades. Recebeu privilégios de cidade e chegou a ter alfândega. Em 1650, instalaram-se na área de Bacica famílias sérvias a que os locais chamavam șocați (lit.: "chocados"), por causa de serem católicos (o que leva alguns estudiosos a pensar que eles seriam croatas e não sérvios). Em consequência das sucessivas vagas de colonização, em meados do século XVII foram criados três localidades distintas: a Recașul Valahilor ("Recaș valáquia"), Recașul Șocților (dos sérvios) e Recașul Bulgaria. A localização da localidade romena era pouco favorecida, junto ao rio Timiș, na área onde hoje é a estação ferroviária. Devido às cheias frequentes e aos conflitos com os sérvios, os romenos mudaram-se, grande parte deles para a aldeia vizinha de Izvin. Assim, no primeiro censo realizado depois dos Habsburgos conquistarem o Banato aos otomanos, Recașul Valahilor aparece como despovoada.
Sob o domínio dos Habsburgos, Recaș passou por uma nova fase de desenvolvimento e mais colonização. Em 1764 o governador Koll trouxe um grande número de colonos alemães, que formaram o núcleo inicial da Recaș alemã. Até 1786 sucederam-se várias vagas de imigrantes suábios. Quando o Banato passou a ser administrado por húngaros, aumentou a imigração de magiares, principalmente a partir de 1809. O processo de "magiarização" atingiu o auge em 1899. No final do século XIX e início do século XX, Recaș conhece uma evolução social e económica sem precedentes. Datam dessa época vários edifícios administrativos, como a prefeitura, o tribunal, etc. Em 1894 foi construída uma fábrica de tijolos com 100 empregados e em 1902 surgiu o primeiro jornal alemão, o Temesrekaser Zeitung. No período entreguerras, Recaș tinha uma escola primária, uma escola católica, casino, associação de bombeiros, um grémio agrícola alemão e um clube desportivo.
Em termos étnicos, segundo o censo de 2011, 77,1% da população era romena, 7,6% húngara, 4,3% sérvia, 2,1% cigana, 0,9% croatas e 0,8% alemã (maioritariamente de origem suábia).[1] Em termos religiosos, 67,6% dos habitantes eram fiéis da Igreja Ortodoxa Romena, 10,8% católicos romanos, 10% protestantes de vários ramos (8,3% pentecostais), 3,6% ortodoxos sérvios e 0,6% greco-católicos.[3]
Ano | População | Romenos | Alemães | Húngaros | Ciganos | Sérvios | Eslovacos | Outros | |||||||
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1880 | 10 332 | 3 769 | 36,48% | 2 109 | 20,41% | 568 | 5,5% | - | - | 3 759 | 36,38% | 101 | 0,98% | 27 | 0,26% |
1900 | 12 004 | 4 757 | 39,63% | 2 295 | 19,12% | 1 684 | 14,03% | - | - | 1 920 | 15,99% | 109 | 0,91% | 1 259 | 10,49% |
1930 | 11 684 | 4 653 | 39,82% | 1 846 | 15,8% | 2 419 | 20,7% | 229 | 1,96% | 2 401 | 20,55% | 101 | 0,86% | 264 | 2,26% |
1977 | 10 928 | 6 562 | 60,05% | 923 | 8,45% | 1 580 | 14,46% | 440 | 4,03% | 1 123 | 10,28% | 41 | 0,38% | 259 | 2,37% |
1992 | 8 665 | 6 334 | 73,1% | 222 | 2,56% | 1 082 | 12,49% | 219 | 2,53% | 669 | 7,72% | 17 | 0,2% | 122 | 1,41% |
2002 | 8 560 | 6 514 | 76,1% | 116 | 1,36% | 936 | 10,93% | 253 | 2,96% | 581 | 6,79% | 17 | 0,2% | 143 | 1,67% |
2011 | 8 336 | 6 423 | 77,05% | 65 | 0,78% | 635 | 7,62% | 178 | 2,14% | 356 | 4,27% | 5 | 0,06% | 674 | 8,09% |