A importância de Rede Bahia na sociedade atual é inegável. Seja como figura de destaque numa área específica, como tema de discussão em diversos contextos, ou como data comemorativa, Rede Bahia desempenha um papel fundamental na vida das pessoas. A sua influência vai da política ao entretenimento, e a sua relevância reflete-se na atenção que recebe dos meios de comunicação e da sociedade em geral. Neste artigo exploraremos o impacto de Rede Bahia em diferentes aspectos da vida cotidiana e analisaremos sua importância no contexto atual.
Rede Bahia | |
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Nome(s) anterior(es) | Grupo TV Bahia (1985-1998) |
empresa privada | |
Slogan | Feita de gente. Cheia de Bahia. |
Atividade | mídia, construção civil, conteúdo e entretenimento |
Fundação | 5 de agosto de 1975 (49 anos) |
Fundador(es) | Antônio Carlos Magalhães |
Sede | Salvador, Bahia |
Presidente | Marcos Machado |
Pessoas-chave | ACM Júnior Luís Eduardo Magalhães Filho Paulo Cesena Renata Correia |
Empregados | 1 100 (2012)[1] |
Produtos | televisão, rádio, jornal, internet |
Subsidiárias | Rede Bahia de Televisão Bahia Eventos Bahia FM Bahia FM Sul GFM Jovem Pan FM Salvador Jornal Correio iBahia Santa Helena Construtora |
Acionistas | Família Magalhães (66,67%) Grupo EP (33,33%) |
Website oficial | redebahia |
Rede Bahia de Comunicação (também chamado simplesmente de Rede Bahia) é um conglomerado empresarial brasileiro sediado em Salvador, Bahia, fundado pela família Magalhães. Embora conhecido como conglomerado de mídia baiano, atua dentro e fora do estado da Bahia em diversos segmentos e teve início no setor de construção civil, com a Santa Helena Construtora.
No segmento das comunicações, o grupo controla uma rede regional de seis emissoras de televisão aberta com cobertura em todos os municípios no estado, sendo a primeira rede de televisão a cobrir toda a Bahia, 4 emissoras de rádio, um jornal diário e três portais eletrônicos, totalizando 14 veículos de comunicação.
Há ainda a Bahia Eventos, empresa de conteúdo e entretenimento organizadora de eventos como o Festival de Verão de Salvador, Festival de Inverno Bahia e a Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA);[2][3] e o Instituto Antônio Carlos Magalhães de Ação, Cidadania e Memória, braço social do conglomerado.
O conglomerado teve início com a fundação, em 5 de agosto de 1975,[5] da Santa Helena Construtora pelo político baiano Antônio Carlos Magalhães. Suas atividades se situavam no mercado de empreendimentos voltados para um público de médio e alto padrão aquisitivo.[6] Três anos depois, em 20 de dezembro de 1978, a atuação empresarial entrou no ramo da comunicação com o jornal então chamado Correio da Bahia.[7] Com a fundação do jornal, foi fundada também a Gráfica Santa Helena, a gráfica responsável pela impressão do jornal Correio.[8] A empresa foi fechada em 2007, mas a estrutura para impressão do jornal foi mantida.[9]
Em 10 de março de 1985, foi inaugurada,[10] pelos empresários ACM Júnior e César Mata Pires,[11] a TV Bahia, emissora de televisão aberta sediada em Salvador, inicialmente afiliada à Rede Manchete,[12] e a partir de 23 de janeiro de 1987, à Rede Globo.[13] Depois, deu-se início a formação de uma rede de televisão em cidades estrategicamente posicionadas nas regiões do estado.
Em 5 de novembro de 1988, foi inaugurada a TV Santa Cruz,[14] em Itabuna, sendo a primeira emissora de televisão de propriedade do grupo no interior do estado, também afiliada da Rede Globo. No mesmo ano, em 20 de julho, o grupo entrou no ramo empresarial de rádio por meio da Globo FM, emissora de rádio adulto contemporânea sediada em Salvador.[15]
A TV Sudoeste foi a segunda estação de televisão a ser inaugurada, entrando no ar pela primeira vez em 31 de março de 1990 em Vitória da Conquista.[16] A TV São Francisco entrou no ar em 1 de dezembro do mesmo ano em Juazeiro,[17] sendo chamada de TV Norte, e a TV Oeste foi a última a ser fundada pelo então Grupo TV Bahia, tendo entrado no ar em 2 de fevereiro de 1991, em Barreiras.[18]
Em 1 de dezembro de 1995, seguindo com a expansão no setor de radiodifusão, o grupo fundou a 102.1 FM Sul em Itabuna. A estação entrou no ar com um formato adulto contemporâneo similar ao da Globo FM, incluindo na programação diversos produtos criados em Salvador.[19]
A TV Subaé, de Feira de Santana, entrou no ar em 1 de junho de 1988, sendo a primeira emissora afiliada da Rede Globo no interior da Bahia,[20] mas não foi fundada pela Rede Bahia. Seu fundador foi o empresário feirense Modesto Cerqueira, assim pertencendo ao Grupo Modesto Cerqueira.[21] Somente em abril de 1998, a emissora passou a integrar a rede,[22] quando o grupo feirense vendeu parte de suas ações para sócios do grupo da TV Bahia.[23]
Em 2 de julho de 1998, o grupo midiático assumiu a nomenclatura Rede Bahia. Com isso, a rede de televisão passou a se denominar oficialmente como Rede Bahia de Televisão. Todas as empresas do grupo assumiram a mesma marca, criada pela agência Publivendas. A identidade foi lançada com o mote "Onde tem Bahia, tem Rede Bahia".[24]
Ao longo das décadas de 90 e 2000, a Rede Bahia se expandiu e foi composta por várias outras empresas, como a Bahia Cinema e Vídeo (produtora audiovisual),[25] Bahia Edições Musicais (editora musical),[26] Bahia Discos (gravadora),[27] MMDS Bahia (TV por assinatura, representante da NET no estado),[28][29] Pronto Call Center (telemarketing),[30] Pronto Express (distribuição),[30] Pronto Logística (logística),[31] e iLimit (desenvolvedora de websites).[32]
Em 31 de dezembro de 2000, foi inaugurada a TV Salvador,[33] emissora independente com programas locais próprios e produzidos por emissoras da Rede Bahia de Televisão.[34][35] Em 19 de agosto de 2001,[36] foi fundada a Universidade Corporativa da Rede Bahia (Uniredebahia). A universidade empresarial foi a primeira do norte-nordeste brasileiro, pautada na gestão das competências. Foi descontinuada em março de 2010.[37]
Em 2001, foi fundada a Rede Tropical Sat, uma rede de emissoras de rádio estadual. A rede chegou a ter 19 afiliadas.[38] Em Salvador, transmitia sua programação por meio da emissora que opera na frequência 92.3 FM, hoje Salvador FM.[39] A rede foi descontinuada em 31 de dezembro de 2005, em meio às preparações para a inauguração da também popular Bahia FM, que aconteceu em 1° de janeiro de 2007.[40]
Em 19 de março de 2010, foi criada a última emissora de rádio do grupo, a CBN Salvador, afiliada à rede CBN na frequência 100,7.[41] No mesmo ano, em 15 de dezembro, a Bahia FM ganhou uma filial, com a transformação da 102.1 FM Sul em Bahia FM Sul, marcando a transição da programação adulto contemporânea para um formato popular, à exemplo da estação da capital.[19]
Em 3 de setembro de 2010, a Rede Bahia lançou o Instituto Antônio Carlos Magalhães de Ação, Cidadania e Memória. A instituição foi criada com o objetivo de preservar a memória do senador ACM e apoiar e desenvolver ações e projetos de caráter social, cultural e educativo. Em 29 de março de 2011, o IACM foi inaugurado e aberto ao público com instalações físicas na Praça da Sé, no Pelourinho,[42] onde seguiu instalado até 2 de setembro de 2021, quando foi movido para a sede da Rede Bahia.[43]
Em junho de 2012, um terço das ações da Rede Bahia foram vendidas por César Mata Pires ao grupo paulista Empresas Pioneiras, sediado em Campinas e controlador das Emissoras Pioneiras de Televisão (EPTV).[44][45] No mesmo ano, em março,[46] foi noticiado que a TV Salvador seria vendida para um grupo empresarial evangélico,[47] mas 1 ano depois, em 5 de março de 2013, a emissora encerrou suas operações.[48] Em maio de 2013, foi oficializada a venda da MMDS Bahia para a Galaxy Brasil,[49] empresa controlada de forma indireta pela Sky Brasil, em virtude da proibição de controle simultâneo de emissora de radiodifusão e de operadora de TV fechada no Brasil.[50]
Em 1°de novembro de 2016, ainda como parte das reestruturações, a Rede Bahia encerrou a produção jornalística da CBN Salvador, demitindo boa parte dos funcionários e anunciando que a partir de 1º de dezembro, a programação jornalística da CBN seria substituída pela da Jovem Pan FM. A decisão, segundo o então gerente de rádios da Rede Bahia, Luís Moreira, devei-se ao fato da programação não alcançar as expectativas do grupo, mesmo com vários ajustes feitos para impedir a situação.[51] A emissora trocou oficialmente de bandeira a partir das 11h de 1° de dezembro.[52][53]
Em 27 de março de 2025, a Rede Bahia de Comunicação apresentou ao público o primeiro grande rebranding de sua história. Foram alteradas, após 27 anos, as marcas das seis emissoras de televisão do grupo, que passaram a ser as mesmas utilizadas pelo conglomerado, como em 1998; de três das quatro emissoras de rádio; da Bahia Eventos; e também do portal iBahia. A nova identidade foi criada pela agência Commproject, de Ribeirão Preto.[54]