Rio Piancó

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Rio Piancó
Comprimento Aprox. 450 km
Posição: sudoeste–nordeste
Nascente Tríplice divisa PBCEPE
Foz Açude Coremas
Área da bacia 5.683 km²
País(es)  Brasil

O rio Piancó é um curso d'água brasileiro que banha a região ocidental do estado da Paraíba. É um dos principais formadores da bacia Piranhas-Açu.

História

Há várias teses para a origem do termo "Piancó". O pesquisador Orlando Bordoni, de A longa marcha dos índios tupís, acredita que a palavra provenha de piam e co e signifique "colher a roça", em língua cariri. Outra versão sobre a etimologia do termo afirma que se origine do nome do cacique da tribo dos Coremas e signifique "pavor".

A região do Piancó foi o primeiro território a ser explorado no século XVII no oeste do estado por bandeirantes paulistas, entre os quais Domingos Jorge Velho, a serviço da Casa da Torre. Em 1739 já havia um aldeamento de indígenas panatis, da grande nação tarairiú, na Missão São José (do Panati), que se tornaria a atual cidade de Piancó, fundada por Teodósio de Oliveira Ledo.

Sub-bacia

O Piancó nasce nos contrafortes das serras que separam os territórios da Paraíba, de Pernambuco e do Ceará, numa região que serve de divisória de águas dos vales dos rios Pajeú, Jaguaribe e Piranhas-Açu. Recebe o nome "Piancó" ao adentrar o município de Conceição, no sertão paraibano. Termina seu curso no açude Coremas, uma das maiores barragens brasileiras.

Daí se junta ao sistema Piranhas-Açu ainda em território paraibano. A bacia do Piancó cobre uma área de 5.683 km² e banha 26 municípios, favorecendo uma população de quase 200 mil pessoas.

Referências

  1. a b c Boletim Técnico, edições 15-16. : Divisão de Pesquisa Pedológica / Sudene 
  2. a b Lourdes L. Agostinho; et al. (2010). «Qualidade das águas subterrâneas da bacia do Piancó». Universidade Federal da Paraíba. Consultado em 22 de setembro de 2015. Arquivado do Verifique valor |URL= (ajuda) (PDF) em 12 de agosto de 2013  !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link)
  3. Orlando Bordoni. A longa marcha dos índios tupís. : Gráfica Muto. 344 páginas 
  4. Adm. do Instituto Brasileiro de Geografia (1949). Boletim geográfico, Volume 7,Edições 73-78. : Departamento de Documentação e Divulgação Geográfica e Cartográfica 
  5. a b Valdeci dos Santos Júnior (2008). Os índios tapuias do Rio Grande do Norte: antepassados esquecidos. : UERN. 200 páginas 
  6. Aécio Villar de Aquino (1987). Aspéctos históricos e sociais da pecuária na caatinga paraibana. : Escola Superior de Agricultura de Mossoró. 73 páginas 

Ligações externas