Hoje vamos nos aprofundar no fascinante mundo de Sertanejo universitário. Quer você seja um aficionado por história, um fã de música, um amante da natureza ou simplesmente alguém em busca de informações diversas, este artigo é para você. Sertanejo universitário é um tema que tem chamado a atenção de muitas pessoas ao longo dos anos e é por isso que queremos explorá-lo detalhadamente. Desde as suas origens até ao seu impacto na sociedade atual, vamos mergulhar nas muitas facetas que Sertanejo universitário tem para oferecer. Junte-se a nós nesta jornada de descoberta e aprendizado sobre Sertanejo universitário.
Sertanejo Universitário | |
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Origens estilísticas | sertanejo de raíz, sertanejo romântico, brega, arrocha, forró eletrônico, brega pop, tecnobrega, pop, embolada, e vanerão. |
Contexto cultural | Final da Década de 2000 em Campo Grande, Goiânia e Umuarama |
Instrumentos típicos | violão, guitarra, viola caipira, violão de doze cordas, contrabaixo (4 ou 6 cordas), sanfona, teclado, piano, bateria, percussão e saxofone.[1] |
Popularidade | Em todo o Brasil, e em vários países da Europa,[2] da América Latina e nos Estados Unidos.[3] |
Formas derivadas | Arrocha Pisadinha |
Subgêneros | |
Popnejo, Arrochanejo | |
Gêneros de fusão | |
Agronejo |
O sertanejo universitário é um estilo musical brasileiro, vertente da música sertaneja.
Suas origens encontram-se na capital do estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, com a dupla Os Filhos de Campo Grande, que passaram a cantar suas canções num compasso mais rápido e com uma maior valorização dos sons acústicos. Essa variação de estilo passou a ter mais aceitação com o aumento da popularidade da dupla sertaneja João Haroldo & Betinho e também João Bosco e Vinícius.[4]
O sertanejo universitário é considerado a terceira modalidade do gênero sertanejo, após a música caipira precursora, o sertanejo original e o sertanejo romântico, muito popular entre as décadas de 1980 e 1990.[5]
Neste estilo, predominam canções consideradas mais simples, e por conta dos cantores do gênero serem em sua maioria jovens é considerado "universitário".[6] Em vez dos tradicionais acordeões e violões, sintetizadores e guitarras elétricas[7] começaram a ser usadas com mais frequência nesse estilo de música. Esta variação se diferencia do sertanejo por ter mais elementos do pop, e linguagem informal. O estilo nasceu em Mato Grosso do Sul e hoje está presente em todos os estados do Brasil.
De origem pantaneira vinda do estado de Mato Grosso do Sul e com reflexo no estado de Goiás, tem como os primeiros a tocar a dupla João Bosco & Vinicius, que em 1994 iniciaram sua carreira tocando em bares para universitários na capital, Campo Grande. O público da dupla passou a ser composto basicamente de universitários, iniciando a renovação do gênero sertanejo no Brasil: o sertanejo "universitário”.[8][9]
A interação entre o interior e a metrópole no âmbito acadêmico contribuiu para o surgimento do estilo próprio.[10] Tendo as violas e violões se disseminado nos campus e repúblicas estudantis, a velha música sertaneja acabou por associar ao violão e à viola instrumentos modernos como guitarras, baixos, bateria, metais e instrumentos de percussão.[6]
O resultado inicial foi uma nova roupagem das antigas e clássicas raízes sertanejas que com o avançar dos anos foram se distanciando dos estilos percussores e adquirindo identidade própria.[11] Neste cenário novo as influências musicais dos jovens do interior também foi gradativamente se misturando com outros estilos, em especial o pop, o arrocha e o funk carioca,[10] estilos geralmente predominantes nas festas promovidas pelos jovens acadêmicos.
Embalado pelo grande apelo popular entre jovens dos gêneros associados, o novo segmento ganhou grande espaço na mídia. Letras e músicas simples, batidas dançantes e refrões de fácil memorização automática, gerando um grande "boom" do estilo, fazendo com que este saísse do restrito âmbito universitário e adentrasse por rádios e festas do Brasil.[12] A repercussão e sucesso do gênero tem feito com que a cada dia surjam novas duplas e conjuntos sertanejos. Em outubro de 2012, escrevendo sua crítica para o Yahoo!, o jornalista e crítico musical Regis Tadeu chamou o gênero de a "música pop do Brasil (...) infelizmente".[13]
Por surgir após o segundo movimento sertanejo (romântico), esse estilo já não conta com letras tão regionais e situações vividas por caipiras (como o Sertanejo raiz). Geralmente as letras abordam situações corriqueiras encaradas na vida dos jovens, tendo forte apelo temas como traição, bebedeiras e ostentação.[7]
O Universitário encontrou nos jovens a busca do seu crescimento, trazendo um enfoque em canções que falam de amor e baladas. Hoje novos cantores vão surgindo ou outros adotam o estilo, e a cada dia o gênero vai se popularizando mais. Alguns artistas destacados são: Gusttavo Lima, Jorge & Mateus, Cristiano Araújo, Luan Santana, Marília Mendonça, Maiara e Maraísa, Simone e Simaria, Henrique & Juliano, Marcos e Belutti, João Neto e Frederico, João Bosco e Vinícius, Thaeme e Thiago, Zé Neto & Cristiano, Michel Teló, Loubet, Ana Castela entre outros.