No mundo de hoje, Sivas ocupa um lugar de destaque na sociedade. Seja pelo seu impacto na cultura popular, pela sua relevância no meio acadêmico ou pela sua influência na história, Sivas é um tema que não passa despercebido. Ao longo do tempo, Sivas gerou grandes debates, foi objeto de extensas pesquisas e captou a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo. Neste artigo iremos explorar os vários aspectos de Sivas, analisando a sua importância, a sua evolução ao longo dos anos e a sua relevância hoje. Desde as suas origens até ao seu impacto na sociedade moderna, Sivas continua a ser um tema de constante interesse e discussão.
Sivas
Sebastia • Sebaste
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Distrito (ilçe) | |
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Localização | |
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Localização de Sivas na Turquia | |
Coordenadas | 39° 45′ N, 37° 01′ L |
País | Turquia |
Região | Anatólia Central |
Província | Sivas |
Características geográficas | |
Área total [1] | 3 488 km² |
População total (dezembro de 2021) [2] | 388 079 hab. |
• População urbana | 362 002 |
Densidade | 111,3 hab./km² |
Altitude | 1 280 m |
Código postal | 58000 |
Prefixo telefónico | 346 |
Sítio | www |
Sivas é uma cidade e distrito do centro da Turquia. É a capital da província homónima, da qual é capital, e faz parte da região da Anatólia Central. O distrito tem 3 488 km² de área[1] e em dezembro de 2021 tinha 388 079 habitantes (densidade: 111,3 hab./km²), dos quais 362 002 na cidade.[2]
É possível Sivas tenha sido a cidade hitita de Samuha, embora haja estudiosos que situam essa cidade cerca de 40 km a oeste de Sivas, no sítio arqueológico de Šamuḫa, no distrito de Yıldızeli. Em 64 a.C. os romanos fundaram no local a cidade de Megalópolis, que algumas décadas depois passou a ser conhecida como Sebásteia (em grego: Σεβάστεια), Sebastea, Sebaste, Sebasteia ou ainda Sebastia ou Sepastia (em armênio: Սեբաստիա).
A cidade encontra-se no grande vale do rio Hális, a uma altitude entre os 1 245 e 1 350 m, é um polo comercial de tamanho médio e um polo industrial, ainda que tradicionalmente a economia local tenha sido baseada na agricultura. Além disso, Sivas é um ponto central na comunicação das rotas norte-sul e leste-oeste para o Iraque e o Irã respectivamente. Com o desenvolvimento das ferrovias, a cidade ganhou renovada importância econômica como uma junção de importantes linhas férreas ligando as cidades de Caiseri, Samessum e Erzurum.
Pouco se conhece da história de Sivas antes da emergência do Império Romano. Em 64 a.C., como parte de sua reorganização da Ásia Menor após a terceira guerra mitridática, Pompeu, o Grande, fundou uma cidade no local e batizou-a de Megalópolis — "Grande Cidade".[3] Evidências numismáticas sugerem que Megalópolis mudou seu nome nos últimos anos do século I a.C. para "Sebasteia", em honra ao imperador Augusto pois, em grego Σεβάστεια — Sebásteia, deriva de σεβαστός — sebastós (venerável), o equivalente grego do latim augustus — venerável, majestoso. Também é possível que seja uma recordação da antiga cidade santa hitita de Samuha, onde havia um importante santuário. O nome "Sivas" é a versão turca deste nome.
Sebasteia, que se tornou a capital da província romana da Armênia Menor sob o imperador Diocleciano, foi uma cidade com alguma importância na história inicial do Cristianismo. No século IV, foi ali que morou Brás de Sebaste e Pedro de Sebaste, bispos da cidade, e de Eustácio de Sebaste, um dos primeiros fundadores do monasticismo na Ásia Menor. Foi também o local do martírio dos Quarenta mártires de Sebaste, também no século IV. Diversos patriarcas greco-ortodoxos e armênios nasceram em Sebaste, entre eles Ático de Constantinopla, o Patriarca de Constantinopla no século V, e Miguel, o Patriarca Valarsapate do século XVI. Ali também nasceu, em 1676, Mequitar, o fundador da Ordem Mequitarista da Igreja Católica Armênia.
O rei de Vaspuracânia, Senequerim-João, trocou suas terras com o imperador bizantino Basílio II Bulgaróctono em 1021 e emigrou para Sivas com 14 000 de seus nobres e súditos, se tornando um vassalo dos Bizantinos,[4] até que a cidade foi conquistada pelos turcomenos do Emirado Danismêndida (1155–1192) após a batalha de Manzicerta, em 1071.
Em 1174, a cidade foi capturada pelo sultão seljúcida de Rum Quilije Arslã II e serviu periodicamente como a capital do império seljúcida, juntamente com Cônia. Sob seu governo, Sivas foi um importante centro comercial e tinha uma cidadela, além de mesquitas e madraças, quatro das quais ainda existem hoje, uma delas como sede do museu da cidade.
Finalmente, a cidade caiu para o sultão otomano Bajazeto I (r. 1389–1402) em 1398. Em 1400 foi tomada pelos exércitos de Tamerlão (r. 1366–1405) em 1400, que destruíram a cidade. Foi recapturada pelos Otomanos em 1408[5].
Sob os otomanos, a cidade serviu como o centro administrativo da província de Rum até o final do século XIX.