Sociedade de massa

Hoje em dia, Sociedade de massa é um tema que tem chamado a atenção de muitas pessoas ao redor do mundo. Seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua relevância na história ou pela sua influência na cultura popular, Sociedade de massa é um tema que continua a gerar interesse e debate. Neste artigo, exploraremos em profundidade as diferentes facetas de Sociedade de massa, desde as suas origens até ao seu impacto atual. Analisaremos como Sociedade de massa evoluiu ao longo do tempo e como influenciou diferentes aspectos da vida cotidiana. Desde as suas raízes históricas até à sua relevância hoje, Sociedade de massa continua a ser um tema emocionante que merece a nossa atenção e reflexão.

Sociedade de massa é qualquer sociedade da era moderna que possui uma cultura de massa e instituições sociais impessoais em grande escala.[1] Uma sociedade de massas é uma "sociedade em que a prosperidade e a burocracia enfraqueceram os laços sociais tradicionais".[2]

Conceito

A sociedade de massa, como uma ideologia, é vista como dominada por um pequeno número de pessoas da elite, que formam grupos interconectados que controlam as condições da vida de muitas pessoas, frequentemente por meio da persuasão e da manipulação.[3]

Com o crescimento do estado centralizado na era moderna, aspectos da vida social como a escola, o trabalho, a saúde, entre outros, passaram ao seu domínio. Na sociedade de massa a burocracia estatal criada é entendida como retirando das pessoas e suas comunidades locais o poder de decidir sobre os aspectos de suas vidas. No que diz respeito ao ensino, por exemplo, é a burocracia estatal que define quais são os parâmetros e padrões educacionais que servirão para a todos educar. Embora essa espécie de nivelamento promovido pela centralização do Estado possa levar à maior igualdade social, tem como risco o distanciamento entre as necessidades locais e aqueles que as promovem. Como quem define as regras é uma burocracia distante, há perda de autonomia pelas famílias e comunidades locais.[4]

A teoria da sociedade de massa tem tido papel ativo em uma ampla gama de estudos de mídia, onde tende a produzir visões idealizadas sobre o impacto dos meios de comunicação de massa, como a televisão e o cinema. Nessa perspectiva, os meios de comunicação são vistos como instrumentos efetivos para alcançar e manter as sociedades de massa já que eles promovem uma cultura nacional. O principal problema disso seria a eliminação das diferenças regionais, que pode levar à desumanização.[4]

Ver também

Referências

  1. «Online Dictionary of the Social Sciences». bitbucket.icaap.org 
  2. (Macionis, J. p. 496)
  3. McQuail, 2005, p. 449.
  4. a b (Macionis, J. p. 498)

Bibliografia

  • Arendt Hannah 1961, Entre o passado e o futuro . Editora Perspectiva, 2003
  • Biddiss, Michael D. 1977, The Age of the Masses, Penguin, Harmondsworth.
  • Ginner Salvador 1976, Mass Society, Academic Press
  • Hartley, John 1982, Understanding News, Methuen, Londres.
  • Kornhauser, Arthur William 1959, The Politics of mass society, The Free Press of Glencoe
  • Lederer Emil 1940, The state of the masses, WW Norton & Co, Nova York (H. Fertig, Nova York, 1967)
  • Macionis, John J. (2009). Culture, society: The basics. . 10ª edição (pp. 496–98). Upper Saddle River, New Jersey: Prentice Hall Publishers.
  • Marcel, Gabriel 2008 (escrito no início dos anos 1950), Man against Mass Society, St. Augustines Press
  • McQuail, Denis 2005, McQuail's Mass Communication Theory (quinta edição), Sage, Londres.
  • Mills, C. Wright 1956, The Power Elite, Oxford University Press, Nova York.
  • Swingewood, Alan 1977, The Myth of Mass Culture, Macmillan, Londres.
  • Wilmuth, Sidney 1976, Mass society, social organization, and democracy, Philosophical Library

Leitura adicional

  • Kornhauser, William. "The Politics of Mass Society", (1959). Nova York: The Free Press.
  • Ortega y Gasset, Jose. La Rebellion de las Masas (1930).
  • Tuttle, Howard N. The Crowd is Untruth: The Existential Critique of Mass Society in the Thought of Kierkegaard, Nietzsche, Heidegger, and Ortega y Gassett (1996). (American University Studies: Ser. 5, Philosophy; Vol. 176) New York: Peter Lang.ISBN 0-8204-2866-3