Neste artigo exploraremos minuciosamente tudo relacionado a Velocidade radial. Desde a sua origem e evolução até à sua relevância nos dias de hoje, passando pelas suas aplicações em diversas áreas e pelo seu impacto na sociedade. Através de uma análise detalhada, examinaremos a fundo Velocidade radial, detalhando suas principais características e destacando sua importância no contexto atual. Além disso, iremos destacar as diferentes perspectivas e opiniões que existem em torno de Velocidade radial, bem como as possíveis implicações futuras que poderão ter em vários aspectos da vida quotidiana. Com este artigo pretendemos oferecer uma visão completa e enriquecedora de Velocidade radial, de forma a proporcionar aos nossos leitores uma compreensão mais ampla e sólida deste tema.
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2023) |
![]() |
Astrometria |
---|
Em astronomia, velocidade radial é a velocidade de um objeto na direção da linha de visada, isto é, a velocidade com que o objeto se aproxima ou se afasta do observador enquanto que a velocidade angular é esse afastamento, medido em graus por um terceiro observador , no caso, transversalmente posicionado. Estudando as ondas de luz, descobriu-se que quando dois pontos luminosos se aproximam ou se afastam um do outro o espectro da luz sofria diferenças, esse efeito foi utilizado para medir a velocidade de afastamento dos objetos celestes. Desse modo, astronomicamente, ficou definido que o afastamento radial é o único imediatamente detectável enquanto que o angular depende da comparação de dois registros fotográficos obtidos em épocas diferentes. Quando a velocidade radial de um objeto celeste luminoso é suficientemente alta, pode-se observar a ação do efeito Doppler sobre a luz. No efeito Doppler, o comprimento de onda da luz diminui para objetos que estão se aproximando do observador (blueshift ou desvio para o azul) e aumenta para objetos que estão se afastando do observador (redshift ou desvio para o vermelho).
A velocidade radial de uma estrela (ou de outro objeto celeste luminoso) é praticamente a única detectável em grandes distâncias e pode ser medida através do exame espectroscópio ou seja da comparação dos comprimentos de onda observados em seu espectro com os comprimentos de onda medidos em laboratório. Quanto maior for a resolução do espectro, maior será a precisão na medida da velocidade radial. Por convenção, ficou definido que uma velocidade radial positiva indica que o objeto está se afastando do observador e negativa quando o objeto está se aproximando.
Em muitas estrelas binárias, o movimento orbital causa variações detectáveis na velocidade radial de suas componentes, da ordem de vários quilômetros por segundo, contudo , face as imensas distâncias, nunca se percebe o movimento angular. Como os espectros dessas estrelas variam ao longo do tempo devido ao efeito Doppler, elas são chamadas de binárias espectroscópicas. O estudo da velocidade radial pode ser usado para estimar as massas das estrelas, e alguns dos elementos orbitais, tais como a excentricidade e o semi-eixo maior.
O mesmo método também tem sido usado para detectar exoplanetas orbitando ao redor de estrelas. Através da medida do movimento da estrela pode-se determinar o período orbital do planeta, enquanto que a amplitude do deslocamento permite calcular um limite inferior para a massa do planeta. Métodos baseados na velocidade radial só permitem uma estimativa para o limite inferior da massa, pois a perturbação sobre o movimento da estrela causada por um planeta grande (massivo) orbitando em um plano muito inclinado em relação à linha de visada é igual à perturbação causada por um planeta menor orbitando em um plano orbital com pequena inclinação em relação à linha de visada.