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Vitória Eugénia | |
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Rainha Consorte da Espanha | |
Reinado | 31 de maio de 1906 a 14 de abril de 1931 |
Predecessora | Maria Cristina da Áustria |
Sucessora | Monarquia abolida Sofia da Grécia e Dinamarca Restauração da Monarquia |
Dados pessoais | |
Nascimento | 24 de outubro de 1887 Castelo de Balmoral, Aberdeenshire, Escócia, Reino Unido |
Morte | 15 de abril de 1969 (81 anos) Lausana, Suíça |
Sepultado em | Panteão dos Reis, Mosteiro de El Escorial, El Escorial, Espanha |
Nome completo | Vitória Eugénia Júlia Ena |
Marido | Afonso XIII da Espanha |
Descendência | Afonso, Príncipe das Astúrias Jaime, Duque de Segóvia Beatriz da Espanha Maria Cristina da Espanha João, Conde de Barcelona Gonçalo da Espanha |
Casa | Battenberg (por nascimento) Bourbon (por casamento) |
Pai | Henrique de Battenberg |
Mãe | Beatriz do Reino Unido |
Religião | Catolicismo (anteriormente Anglicanismo) |
Brasão | ![]() |
Vitória Eugénia Júlia Ena de Battenberg (Aberdeenshire, 24 de outubro de 1887 – Lausana, 15 de abril de 1969) foi a esposa do rei Afonso XIII e Rainha Consorte da Espanha de 1906 até a proclamação da Segunda República Espanhola em 1931. Nascida uma princesa britânica de origem alemã, membro da casa de Battenberg, era filha do príncipe Henrique de Battenberg e da princesa Beatriz do Reino Unido, filha mais nova da rainha Vitória.
Casou-se com o rei Afonso XIII da Espanha em 1906, após conhecê-lo em uma festa no Palácio de Buckingham organizada em sua homenagem por seu tio, o rei Eduardo VII.[1] O casal teve 7 filhos, 2 dos quais eram portadores da hemofilia, doença a qual Vitória Eugénia herdou de sua avó materna, a rainha Vitória.[2] Na Espanha, Ena (como era mais conhecida)[3] foi uma rainha distante de seu povo e pouco popular.[4] Ela não gostava dos costumes espanhóis, como a tauromaquia,[5] chegando a afirmar que a prática era um espetáculo cruel próprio de um povo atrasado como o espanhol[6], e queixava-se da estrita etiqueta da corte e do fato que teve que abandonar sua religião protestante pelo catolicismo para poder se casar.[7] Ela era apaixonada pela joalheria, colecionando peças valiosas que até hoje são vinculadas a Casa Real e usadas pelas rainhas da Espanha,[8][9] e moda, sendo cliente do estilista Cristóbal Balenciaga e popularizando o uso de calças entre as senhoras da alta sociedade espanhola.[10] Ena também era aficionada ao futebol, frequentemente acompanhando partidas e até mesmo recebendo, já no exílio, a delegação do Real Madrid em seu castelo na Suíça.[11][12]
Em 1931 teve de exilar-se da Espanha com o resto da família real espanhola, após eleições municipais terem colocado republicanos no poder nas maiores cidades, levando à proclamação da Segunda República Espanhola. Afonso XIII esperava que o seu exílio impedisse a guerra civil entre republicanos e nacionalistas, o que não ocorreu, e em 1936 eclodiria a Guerra Civil Espanhola, na qual os nacionalistas sairiam vitoriosos.[13] Após a vitoria dos nacionalistas na Guerra Civil e a consolidação de Francisco Franco no poder, a Espanha retornou ao seu status quo de reino, entretanto Franco fez com que o trono permanecesse vago até sua morte em 1975, quando o infante Juan Carlos, neto de Afonso XIII e Vitória Eugénia, ascendeu ao trono como rei Juan Carlos da Espanha.[14] Vitória Eugénia voltou brevemente à Espanha em fevereiro de 1968, para ser madrinha de batismo do seu bisneto, o infante Filipe, o atual rei Filipe VI da Espanha.[15]
Ela morreu em Lausana a 15 de abril de 1969, aos 81 anos, exatamente 38 anos depois de ter deixado a Espanha para o exílio. Foi sepultada na Igreja do Sacré Coeur na mesma cidade. Em 25 de abril de 1985, o seu caixão voltou para Espanha, repousando na Cripta Real do Mosteiro do Escorial.
Nascida no Castelo de Balmoral, na Escócia, Vitória Eugénia era a única filha do príncipe Henrique de Battenberg e de sua esposa a princesa Beatriz, a última filha da rainha Vitória e do príncipe Alberto. Vitória recebeu o nome de suas avós e de uma de suas madrinhas a imperatriz Eugénia de Montijo, viúva de Napoleão III da França. Entre seus familiares, era conhecida como Ena, um antigo nome celta escocês que significa Eva.[16] Vitória Eugénia foi a primeira neta de um monarca britânico a nascer na Escócia, sendo sucedida, em 1930, pela princesa Margarida, Condessa de Snowdon.[17]
O pai de Ena, Henrique de Battenberg era fruto de um casamento morganático e apenas detinha o direito ao tratamento de "Sua Alteza Sereníssima". Todavia, após o anúncio de seu casamento com uma filha da rainha Vitoria, a soberana garantiu-o o direito ao tratamento de "Sua Alteza", válido apenas no Reino Unido.[18] Assim, Vitória Eugénia nasceu ostentando o título de "Princesa de Battenberg" e o direito ao tratamento de "Sua Alteza". Nascida no ano do Jubileu de Ouro de Vitória do Reino Unido, Ena foi chamada de the Jubilee baby (A bebê do Jubileu).[19]
Foi batizada na Sala de Desenho do Castelo de Balmorol. Seus padrinhos foram a Imperatriz Eugénia de Montijo, representada pela princesa Frederica de Hanôver; sua tia materna a Imperatriz Consorte da Alemanha, representada pela Duquesa de Roxburghe; sua avó materna a Princesa de Battenberg, representada pela Marquesa de Ely; sua tia materna a princesa Helena do Reino Unido, representada pela Condessa de Erroll; seu tio paterno príncipe Luís de Battenberg, representado pelo Conde de Hopetoun; e o seu tio paterno o Duque de Edimburgo, representado por Sir Henry Ponsonby.[20]
Ena cresceu na corte da rainha Vitória, haja vista que sua avó somente havia permitido o casamento entre os pais da princesa se os mesmos vivessem ao lado da soberana em tempo integral. Portanto, Ena passou sua infância entre o Castelo de Windsor, Castelo de Balmoral e a Casa Osborne, na Ilha de Wight. Em 6 de julho de 1893, ela foi dama de honra no casamento de seu primo o Duque de Iorque (futuro rei Jorge V do Reino Unido) e Maria de Teck.[21]
Aos seis anos, nos arredores da Casa Osborne, Ena sofreu uma concussão após cair de um pônei e bater com sua cabeça no chão.[22] Os médicos da rainha Vitória notaram "perigosos sintomas", tais como "evidentes sinais de pressão cerebral e provável hemorragia". Sua tia a imperatriz Vitória da Alemanha escreveu sobre: isto é tão doloroso que não consegue retomar sua consciência ou abrir seus olhos.[22]
Vitória Eugénia era muito próxima da avó a rainha Vitória. Posteriormente, ela recordaria: nascidos e sendo criados em sua casa, nossa avó era uma segunda mãe para nós. Ela era muito amável, mas muito estrita, com ideias utrapassadas de como crianças deveriam ser criadas.[23] Vitória Eugénia ainda recordou que quando uma vez disse "já é hora de irmos para a cama", sua avó a corrigiu dizendo: Mocinha, uma princesa deve dizer "já é hora de eu me retirar".[22] Considerada a neta favorita da rainha Vitória, Ena era referida pela soberana como the little treasure (o pequeno tesouro).[22]
Em 1905, em Nice, Ena recebeu uma proposta de casamento do grão-duque Boris Vladimirovich da Rússia.[24] Ambos tinham se conhecido dois anos antes na Ilha de Wight. A princesa tinha na altura apenas dezessete anos, resultando no adiamento do enlace até seu debute na sociedade. Entretanto, a essa altura ela já havia se esquecido de Boris e na temporada seguinte conheceu seu futuro marido.[24]
Em 1905, a princesa assistiu a uma festa organizada por seu tio, o rei Eduardo VII, dada em honra de Afonso XIII de Espanha. O monarca espanhol cortejou a jovem princesa, apesar da oposição a um possível matrimônio. A princípio foi acordado que Afonso cortejaria a princesa Patrícia de Connaught, prima de Vitória Eugénia e uma opção mais adequada para o monarca espanhol.[1]
A rainha Maria Cristina, mãe de Afonso XIII, não era partidária da união entre seu filho e Vitória Eugénia, por causa das origens plebeias do ramo Battenberg. Além disso, a princesa ostentava unicamente o tratamento de Alteza Sereníssima, o qual era considerado inferior por Maria Cristina.[25] Ela chegou a confrontar o filho pontuando que os Battenberg traziam ao mundo filhos doentes e que não sobreviviam a primeira infância.[25] Apesar da oposição, no dia 9 de março de 1906, a família real espanhola anunciou o compromisso matrimonial entre o rei Afonso XIII e a princesa Vitória Eugénia.[26] A notícia preocupou o povo espanhol, tendo em vista que a noiva era protestante e não tinha categoria suficiente.[carece de fontes]
Foi obrigada a converter-se ao catolicismo.[7] Foi rebatizada na diocese católica de Nottingham e na Igreja de São Sebastião de Madrid, dois dias antes do casamento.[27] Seu tio, Eduardo VII, concedeu-lhe o tratamento de Sua Alteza Real em 3 de abril de 1906. O contrato matrimonial foi assinado em Londres no dia 7 de maio de 1906.[28] A cerimônia ocorreu na Igreja de São Jerónimo, no dia 31 de maio daquele ano.[29][30][31][32]
Vitória Eugénia casou-se com Afonso XIII na Igreja de São Jerônimo, o Real em Madrid em 31 de maio de 1906. Sua mãe, irmãos e primos, entres eles o Príncipe e a Princesa de Gales, herdeiros do trono britânico, estavam presentes.[33][34]
Após a cerimônia de casamento, quando o séquito real se dirigia para o Palácio Real de Madrid, atravessando a famosa Calle Mayor, o casal sofreu um atendado orquestrado pelo anarquista Mateu Morral, que arremessou uma bomba entre um rosal de uma sacada em direção a carruagem real.[35] Vitória Eugénia somente se salvou pois no exato momento em que a bomba explodiu ela se moveu dentro da carruagem em direção a Igreja de Santa Maria, na qual o marido convidou-a a admirar.[36] Apesar de não ter se ferido, o seu vestido ficou manchado com o sangue dos guardas reais mortos ao lado da carruagem.[33] Posteriormente, uma estátua foi inaugurada em frente ao Mosteiro Real de São Jerónimo para honrar a memória das vítimas do atentado.[37]
Posteriormente, o compositor espanhol Fernando Moraleda Bellver escreveu uma canção sobre o atentado:
O rei se casa e o povo enlouquece, porque é costumeiro e o rei assim merece.
Sua noiva com espanhola vênia, brasão inglês, Dona Vitória Eugénia.
Olhem para os dois, felizes e apaixonados, dizendo adeus, para ambos os lados.
Adorador de um sol primaveril, o amor vai ao palácio e uma mão criminosa para a comitiva real
na rua principal. Foi uma bomba, lançada por Morral, entre rosas vermelhas, de um triste rosal.
Rei Afonso, Rei da Espanha, sabeis que Madrid te ama, diga a esta que te acompanha, que é
nossa rainha e senhora, que perdoe as flores, uma maldade sem tamanho e que as minhas
melhores rosas estão ao seu encontro. Que perdoe o arminho, que foi de sangue
manchado, era muito grande o carinho e luto foi semeado.[38][39]
Depois do pouco auspicioso começo do seu reinado, Vitória Eugénia ficou isolada do povo espanhol e tornou-se pouco popular no seu novo país.[4] A sua vida de casada melhorou quando deu à luz um filho, Afonso, Príncipe das Astúrias. No entanto, quando o príncipe foi circuncisado, os médicos reparam que a hemorragia não parava — os primeiros sinais de que o infante tinha herdado a hemofilia.[40] Vitória Eugénia era a óbvia origem da doença, que também sido herdada pelos seus irmãos mais velho e mais novo.[41]
Contrariamente ao que fez o czar Nicolau II da Rússia, cujo único filho herdou a doença através de outra neta da rainha Vitória, Afonso alegadamente nunca perdoou Vitória Eugénia por tal fato.[42] Mais tarde, Afonso, Príncipe das Astúrias, recordou que o pai vivia em constante tensão temendo que ele morresse subitamente; como quando o príncipe se cortou após derrubar uma garrafa de whisky de uma cristaleira: Aquela madrugada, como em muitas outras, meu pai não conseguiu conciliar o sono.[43] Mesmo assim, o rei Afonso XIII e a rainha Vitória Eugénia tiveram sete filhos, cinco meninos e duas meninas. Curiosamente, nenhuma das filhas era transmissora dos genes da hemofilia.[44]
Depois do nascimento dos filhos, as relações de Vitória Eugénia com Afonso deterioram-se e ele teve numerosos casos extraconjugais e ainda seis filhos extra-matrimoniaisː[45] Sua prima, Beatriz de Saxe-Coburgo-Gota, também casou-se, em 1909, dentro da família real espanhola, com um primo do rei, o infante Afonso, Duque da Galliera. No ínicio, a relação das primas era calorosa, mas deteriorou-se após Bee ser apontada como uma das inúmeras amantes de Afonso XIII.[46] Apesar do affair ser classificado apenas como um rumor, Vitória Eugénia saiu muito machucada emocionalmente do episódio e Bee e o marido foram exilados da Espanha, somente sendo autorizados a retornarem em 1924.[46]
Vitória Eugénia não gostava do conservadorismo religoso espanhol e dos hábitos da Corte Real e, mais tarde, confidenciou a então noiva do seu neto Juan Carlos, a princesa Sofia da Grécia e Dinamarca, que era forçada a atender eventos que não queria e fingir apreciar costumes espanhóis que não gostava, como a tauromaquia; quando a princesa grega respondeu que ninguém a obrigaria a assitir corridas de touros, Ena contestou: Não tem como recusar, eles te obrigarão.[6] Sentindo-se cada vez mais isolada, Ena voltou-se a paixão de colecionar joias.[47] Apesar disso, Vitória Eugénia dedicou-se a ajudar hospitais e serviços para os pobres, bem como na área da educação e ensino, envolvendo-se ainda na reorganização da Cruz Vermelha Espanhola.[48] Em 1909, a ponte neoclássica de Madrid sobre o rio Manzanares foi apelidada de Puente de la Reina Victoria.[49] Em 1912, a monumental casa de ópera Teatro Victoria Eugenia em San Sebastián, recebeu o seu nome.[50] Em 1920, ela batizou o barco da Marinha Espanhola Reina Victoria Eugenia, também em sua homenagem.[51] Em 1929, a cidade de Barcelona mandou erigir-lhe uma estátua em uniforme de enfermeira pelo seu trabalho e dedicação a Cruz Vermelha (tendo esta, posteriormente, sido destruída. Vários locais e instituições receberam o nome de Vitória Eugénia, em sua homenagem.[carece de fontes]
Ela foi a 976ª Dama da Ordem Real da Rainha Maria Luísa.[52] Em 1923, o papa Pio XI conferiu-lhe a Rosa de Ouro, sendo a primeira vez que esta honraria foi dada a uma princesa inglesa desde 1555, quando o Papa Júlio III a deu à rainha Maria I da Inglaterra.[53] Ela recebeu também a Real Ordem de Vitória e Alberto da sua avó, a rainha Vitória. A rainha também recebeu Ordem de Mérito da Cruz Vermelha de Espanha (Primeira Classe) e o colar de joias foi pago por subscrição pública do Corpo das Enfermeiras da Cruz Vermelha Espanhola.[48]
A família real espanhola foi para o exílio em 14 de abril de 1931 depois de umas eleições municipais terem colocado republicanos no poder nas maiores cidades, levando à proclamação da Segunda República em Espanha.[13] Alfonso XIII esperava que o seu exílio impedisse a guerra civil entre republicanos e nacionalistas, o que não ocorreu.[13] A família foi primeiro para França e depois para Itália. Ena e Alfonso viveram pouco tempo junto depois, indo ela viver sozinha no Reino Unido, e ele permanecendo na Itália com as filhas Beatriz e Maria Cristina.[54] Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, seu primo, o rei Jorge VI, notificou-a que não poderia garantir a sua segurança, fazendo com que Vitória Eugénia abandonasse o Reino Unido e fosse viver na Suíça, onde ela comprou um castelo, o Vieille Fontaine, perto de Lausana.[55]
Em 1938, toda a família juntou-se em Roma para o batismo do filho mais velho de Dom João, Juan Carlos da Espanha.[56][57] Em 15 de janeiro de 1941, Afonso XIII, sentindo a morte próxima, abdicou dos seus direitos ao trono, deixando-os ao filho João, Conde de Barcelona.[58] Em 12 de fevereiro, Afonso sofre um primeiro ataque do coração, morrendo a 28 de fevereiro de 1941.[59] Em 1942, foi obrigada a deixar Itália por se ter tornado persona non grata para o governo italiano - de acordo com Harold Tittmann, um representante dos Estados Unidos no Vaticano nessa altura, pelo "apoio à causa Aliada".[60]
Ena voltou brevemente à Espanha em fevereiro de 1968, para ser madrinha de batismo do seu bisneto, o infante Filipe, filho do infante Dom Juan Carlos de Bourbon e Bourbon-Duas Sicílias (mais tarde o rei Juan Carlos da Espanha) e da princesa Sofia da Grécia e Dinamarca (posteriormente a rainha Sofia).[15]
Ena morreu em Lausana a 15 de abril de 1969, com 81 anos, exatamente 38 anos depois de ter deixado a Espanha para o exílio.[4] Foi sepultada na Igreja do Sacré Coeur em Lausana. Em 25 de abril de 1985, o seu caixão voltou para Espanha, ficando na Cripta Real no Mosteiro do Escorial, próximo de Madrid, junto do túmulo do marido, Afonso XIII, e dos filhos, os infantes Afonso, Jaime e Gonçalo.
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Nome | Data de nascimento | Data do falecimento | Notas[71] |
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Afonso, Príncipe das Astúrias | 10 de maio de 1907 | 6 de setembro de 1938 | Casou-se com Edelmira Sampedro y Robato. Sem descendência. Casou-se com Marta Esther Rocafort-Altuzarra. Sem descendência. |
Jaime, Duque de Segóvia | 23 de junho de 1908 | 20 de março de 1975 | Casou-se com Emanuela de Dampierre. Com descendência. Casou-se com Charlotte de Tiedemann. Sem descendência. |
Beatriz de Espanha | 22 de junho de 1909 | 22 de novembro de 2002 | Casou-se com Alessandro Torlonia. Com descendência. |
Fernando da Espanha | 21 de maio de 1910 | Natimorto. | |
Maria Cristina da Espanha | 12 de dezembro de 1911 | 23 de dezembro de 1996 | Casou-se com o conde Enrico Marone Cinzano. Com descendência. |
João, Conde de Barcelona | 20 de junho de 1913 | 1 de abril de 1993 | Casou-se com a princesa Maria das Mercedes de Bourbon-Duas Sicílias. Com descendência. |
Gonçalo da Espanha | 24 de outubro de 1914 | 13 de agosto de 1934 | Não se casou, morreu aos 19 anos. |
Vitória Eugénia de Battenberg Casa de Battenberg Ramo da Casa de Hesse-Darmstadt 24 de outubro de 1887 – 15 de abril de 1969 | ||
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Precedida por Maria Cristina da Áustria |
![]() Rainha Consorte da Espanha 31 de maio de 1906 – 14 de abril de 1931 |
Monarquia abolida |