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| Morte de Otávio Jordão da Silva | |
|---|---|
| Local do crime | Pio XII, Maranhão, Brasil |
| Data | 30 de junho de 2013 |
| Tipo de crime | Linchamento, Homicídio |
| Arma(s) | Arma branca, foice |
| Vítimas | Otávio Jordão da Silva Cantanhede, Josemir Santos Abreu |
| Mortos | 2 |
| Réu(s) | Luiz Moraes de Souza
Raimundo da Costa Marçal “Novinho” Josimar Vieira de Sousa “Pirolo” José Marcio de Miranda Vasconcelos Francisco Edson Morais de Souza “Chico Goes” irmão do Santos assassinado |
Otávio Jordão da Silva Cantanhede, um juiz amador de futebol,[1] foi linchado, esquartejado e decapitado por espectadores de futebol depois que ele esfaqueou um jogador em uma partida em que ele oficializou em 30 de junho de 2013.[2][3]
Em 30 de junho de 2013, Otávio Jordão foi arbitrar um jogo na cidade de Pio XII no Maranhão.[4][5] Ele expulsou o jogador Josenir Santos Abreu, 31 anos, que se recusou a deixar o campo e começou uma briga com o árbitro. Josenir deu um soco, o que levou Otávio a desembainhar uma faca do bolso e esfaquear repetidamente o jogador, que morreu a caminho do hospital.[2][6] Pouco tempo depois, espectadores assistindo o jogo, incluindo amigos e familiares de Josenir descobriram sobre a morte dele[7], invadiram o campo e apedrejaram Otávio antes de decapitá-lo e esquartejá-lo[8] e colocar a cabeça em uma estaca no campo.[2][9][10][11][12][13] O chefe de polícia Valter Costa foi citado como dizendo que "Um crime nunca vai justificar um outro crime".[2][14]
Um suspeito foi preso, Luiz Moraes de Souza.[3] No entanto, a polícia está à procura de mais duas pessoas,[6] entre os quais o irmão do Santos assassinado.[15]
Um vídeo gráfico vem à tona online em breve após o incidente que mostra o pessoal médico dissecando o corpo de Otávio.[16]
Em outubro de 2013, o ex-futebolista brasileiro João Rodrigo Silva Santos, 35 anos, foi decapitado e sua cabeça foi despejada em sua porta da frente. Ele havia sido sequestrado na noite anterior por dois homens que o forçaram em um veículo.[17]
O duplo assassinato no Maranhão, Brasil é a segunda decapitação relacionada ao futebol em menos de um ano, tem levado a questões sobre a segurança da Copa do Mundo FIFA de 2014 e dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016.[4][18]