Neste artigo iremos explorar o fascinante mundo de Betatron. Desde as suas origens até à sua relevância hoje, Betatron captou a atenção e o interesse de pessoas de todas as idades e culturas. Ao longo dos anos, Betatron desempenhou um papel crucial em vários aspectos da sociedade, desde o entretenimento à ciência e tecnologia. Através deste artigo, descobriremos as muitas facetas de Betatron e seu impacto no mundo moderno.
O betatron é um tipo de acelerador de partículas. Mais especificamente, é um acelerador de elétrons cíclico. Foi desenvolvido por Donald Kerst na Universidade de Illinois em 1940. [1][2]
O betatron é essencialmente um transformador elétrico, que possui como enrolamento secundário, uma câmara de vácuo de formato toroidal. É nesta câmara que os elétrons são injetados e acelerados. Ele recebeu este nome pelo fato das partículas beta serem elétrons de alta energia.
A figura 2 apresenta um esquema em perfil do betatron, em que é possível ver o enrolamento primário, o núcleo de ferro e a câmara de vácuo.
Uma corrente alternada fluindo no enrolamento primário provoca o surgimento de um campo magnético variável sobre a câmara. Este campo magnético variável induz um campo elétrico (lei de Faraday) tangencial à câmara, gerando uma força que acelera os elétrons numa trajetória circular.
Para garantir que trajetória seja estável, é necessário garantir que:
onde:
O campo corresponde à metade do campo magnético médio sobre toda a área da órbita, ou seja:
Esta condição é conhecida por condição betatron e para obtê-la o núcleo de ferro deve ter uma forma semelhante ao apresentado na figura 2. Além disso, a forma do núcleo gera um campo magnético não uniforme na região da câmara, isso é necessário para garantir simultaneamente a focalização radial e vertical dos elétrons.[3]
No Brasil o primeiro betatron foi montado pelo Prof. Marcelo Damy e instalado no Departamento de Física da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (atualmente Instituto de Física da USP) em 1949.[4] Hoje, este betatron encontra-se em exposição na Estação Ciência, figura 3.