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Cadeia Velha, também chamada nos documentos oficiais por Cadeia da Relação ou Casa da Relação, era uma prisão localizada na cidade do Rio de Janeiro. Não se sabe a data exata de sua construção, possivelmente em 1636.[1] No Brasil Colonial, era costume a cadeia funcionar no mesmo prédio do Poder Legislativo.
Para lá eram encaminhados todos que infringissem as leis da Coroa Portuguesa: criminosos, prostitutas e escravos se misturavam aos presos políticos.[1] No século XVIII, os detidos pelas autoridades coloniais ainda eram encaminhados para a Cadeia Velha, localizada no andar térreo do Senado da Câmara.[2]
O prédio foi utilizado para as mais diversas atividades ao longo de sua existência, como o antigo Tribunal da Relação, e tornou-se alojamento para a criadagem da Casa Real quando da vinda de D. João VI ao Brasil, em 1808. Os senadores e os detentos foram removidos do edifício que passou a ser ocupado pela grande comitiva que acompanhava a Família Real.[3] Nas fortalezas militares não havia espaço suficiente para abrigar os presos transferidos. A solução do governo foi solicitar o Aljube, cárcere pertencente à Igreja.[3]
Um passadiço foi construído ligando aquele prédio, que passou a abrigar a criadagem da Casa Real, ao palácio de D. João VI, sede dos Telégrafos posteriormente.[4]
A Cadeia Velha ainda foi palco de acontecimentos marcantes, como a prisão de inconfidentes mineiros, entre eles Tiradentes, que ficou no oratório ou "Capella de Jesus". O local depois serviu como o Arquivo da Câmara.[5]
Após a proclamação da independência, a Cadeia Velha passou a abrigar a Assembléia Geral Constituinte Brasileira e, em 6 de maio de 1826, instalou-se o primeiro Congresso Legislativo do Brasil. O Palácio Tiradentes, sede da ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), foi construído na área onde funcionou a Cadeia Velha.