No mundo atual, Comparação é um tema que gera grande interesse e impacto na sociedade. Desde a sua origem, Comparação tem sido objeto de debate, pesquisa e desenvolvimento, com múltiplas perspectivas e abordagens. Ao longo da história, Comparação desempenhou um papel fundamental na vida das pessoas, influenciando a forma como pensam, agem e se relacionam com o seu ambiente. Neste artigo, exploraremos diferentes aspectos de Comparação, analisando suas implicações em diversos campos, desde ciência e tecnologia até cultura e arte. Além disso, examinaremos como Comparação evoluiu ao longo do tempo, adaptando-se às mudanças sociais e económicas.
A comparação é uma figura de linguagem semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.[1] A relação entre esses nomes pode formar uma comparação simples ou uma comparação.
É mais facilmente entendida como a aproximação de dois termos que se assemelham.
“ | O Amor queima como o fogo | ” |
Os dois termos, Amor e fogo, mantêm, cada um, com o seu próprio significado.
É a desenvolturalidade de dois termos entre os quais existe alguma relação de semelhança, como na metáfora. A comparação, porém, é feita por meio de um conectivo (com, como, parecia, etc.) e busca realçar determinada qualidade do meio termo (como, tal, qual, assim, quanto, etc.). Exemplos: "O mar canta como um canário"; "A cidade, adormecida, parecia um cemitério sem fim".
A comparação assemelha-se à metáfora, que não é mais que uma comparação não assumida, para acentuar a identidade poética entre as duas entidades comparadas.
Lendo a expressão "Os teus olhos são como lagos gélidos" existe uma comparação explícita denotada pelo conectivo "como". Contudo, se dissermos, "Os teus olhos são lagos gélidos", passamos a ter uma metáfora que passa a estabelecer uma relação de identidade poética em vez da mais prosaica comparação que mantém os dois objetos em universos distintos.
Nabokov, ao analisar os recursos estilísticos de que faz uso Proust, na sua principal obra Em Busca do Tempo Perdido, descreve como uma evolução da símile a metáfora, tais a partir de cuja combinação é resultado o que se chama Símiles Híbridas.[2]
Enquanto uma Símile Simples seria "A névoa era como um véu", a Metáfora simples, por sua vez: "havia um véu de névoa". A Símile Híbrida, por tanto, seguir-se-ia: "o véu de névoa era como o adormecer do silêncio"[2]