No mundo de hoje, Glauber Braga é um tema que tem ganhado cada vez mais interesse na sociedade. Tornou-se um ponto de discussão e debate entre especialistas e formadores de opinião. A importância de Glauber Braga transcendeu barreiras e alcançou todos os cantos do planeta, captando a atenção de pessoas de todas as idades e origens. Neste artigo iremos explorar a fundo o impacto de Glauber Braga em diferentes aspectos da vida quotidiana, analisando as suas implicações na sociedade, cultura, economia e muito mais.
Glauber Braga | |
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Glauber Braga em 2017 | |
Deputado Federal pelo Rio de Janeiro | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2011 até a atualidade |
Dados pessoais | |
Nome completo | Glauber de Medeiros Braga |
Nascimento | 26 de junho de 1982 (42 anos) Nova Friburgo, RJ |
Alma mater | Centro Universitário Euroamericano |
Companheira | Sâmia Bomfim |
Partido | PSB (2001–2015) PSOL (2015–presente) |
Profissão | advogado político |
Glauber de Medeiros Braga (Nova Friburgo, 26 de junho de 1982) é um advogado e político brasileiro, filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).[1]
Filho de Saudade Braga, ocupou diversas secretarias na prefeitura de Nova Friburgo, no governo de sua mãe, primeiramente entre os anos de 2001 e 2002, e de 2005 a 2008.[2][3]
Candidato a deputado federal em 2006, com 51.259 votos,[4] ficou com a primeira suplência, assumindo o mandato em 6 de janeiro de 2009, devido à licença de Jorge Bittar (PT). Permaneceu no cargo até 31 de março de 2010, completando a participação na legislatura a partir de 5 de janeiro de 2011 até o dia 31 de janeiro, em virtude do afastamento de Luiz Sérgio (PT), que passou a ocupar o colegiado de ministros da presidente Dilma Rousseff.[3]
Nas eleições de 2010, com 57.549 votos, foi eleito deputado federal e tomou posse em 1 de fevereiro de 2011.[5]
Em fins de 2013, Glauber protocolou representação contra o então presidente estadual do PSB-RJ, Alexandre Cardoso, acusando-o de indicar a filiação em outros partidos pessoas que queriam se filiar ao partido socialista, bem como de não acatar decisão da executiva federal quanto ao rompimento com os governos de Dilma Roussef e de Sérgio Cabral Filho. Com a intervenção realizada em seguida no diretório estadual do Rio, Alexandre foi destituído e Romário foi provisoriamente colocado como presidente, sendo Glauber seu vice.[6][7]
Presidiu no ano de 2014 a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. [8] Em junho de 2014, Glauber foi eleito presidente do diretório estadual.[9] Em setembro de 2015, deixou o PSB e se filiou ao PSOL.[10]
Durante as discussões sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, mais precisamente em 15 de abril de 2016, discursou em Plenário contra o prosseguimento do processo. Seu voto contrário à admissibilidade do processo, em 17 de abril daquele ano, foi um dos mais repercutidos na imprensa.[11]
Eduardo Cunha, você é um gangster[12]. O que dá sustentação a sua cadeira cheira a enxofre. Eu voto por aqueles que nunca escolheram o lado fácil da história. Voto por Marighella, por Plinio de Arruda Sampaio, por Luis Carlos Prestes, eu voto por Olga Benário, eu voto por Zumbi dos Palmares, eu voto não.
Em janeiro de 2017, assumiu a liderança da bancada do PSOL no Congresso Nacional.[16]
Nas eleições de 2016 foi candidato ao executivo friburguense pela coligação Construção Coletiva, formada pelo PSOL, PCdoB, PPL e PCB, tendo o vereador Cláudio Damião, também do PSOL como companheiro de chapa. Recebeu pouco mais de 24 mil votos, o que representa 23,79% dos votos, terminando a disputa na segunda colocação, atrás de Renato Bravo (PP).[17]
Em maio de 2021, Glauber colocou seu nome à disposição do PSOL para concorrer à Presidência da República pelo partido nas eleições de 2022.[18] Em uma rede social, Glauber escreveu que "É possível defender unidade na esquerda contra Bolsonaro e ao mesmo tempo ser pré-candidato a presidente do Brasil pelo PSOL apresentando o programa da esquerda radical de forma não sectária" e agradeceu o apoio dos filiados e militantes.
A pré-candidatura recebeu apoio de cinco dos nove companheiros de bancada na Câmara dos Deputados, Luiza Erundina, Sâmia Bomfim, David Miranda, Vivi Reis e Fernanda Melchionna. Porém, o apoio ao anúncio não foi unânime dentro do partido, Talíria Petrone, líder da bancada na Câmara, definiu a ação como "precipitada" e afirmou que "sem unidade, seremos derrotados", já o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, considerou inoportuno o debate, "é hora de lutar pela unidade das esquerdas e por um programa anti-neoliberal para 2022".[19]
Em 20 de setembro de 2024, Braga participou da ocupação de uma das alas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), sendo detido pela Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) ao tentar evitar uma invasão da tropa de choque. Ele foi liberado dez horas depois.[20]
Esta seção trata de um evento político em curso. |
Em 9 de abril de 2025, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou, por 13 votos a 5, o parecer que recomenda a cassação do mandato do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) por quebra de decoro parlamentar. A acusação está relacionada a um incidente ocorrido em 16 de abril de 2024, no qual Braga teria empurrado e chutado um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) após este ter proferido ofensas à mãe falecida de Glauber, a médica, política e ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga.[21][22]
O processo ainda está em trâmite e cabe recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Caso o recurso seja rejeitado pela CCJ, a decisão final cabe ao plenário da Casa, onde são necessários ao menos 257 votos favoráveis para que o mandato seja cassado.[23][24]
Parlamentares de esquerda criticaram o processo, acusando o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de influenciar o avanço da cassação de Braga. A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), esposa de Glauber, classificou as tentativas de acordo como uma "cortina de fumaça" em um jogo com "cartas já marcadas".[25]
Em resposta à decisão, Glauber Braga anunciou que fará uma greve de fome e que passará as noites na sala onde ocorreu a votação do Conselho de Ética até que o processo seja concluído.[25][26]
"Vou permanecer nessa sala, no Congresso, até a finalização desse processo. Estou o dia inteiro de jejum e, a partir de agora, não vou me alimentar. Vou aguardar a decisão irrevogável. Vou permanecer aqui nesse plenário. Quem quiser chamar de greve de fome, chame como queira."— Glauber Braga[25]
Em 17 de abril, Glauber Braga encerrou a greve de fome, que durou 9 dias. Durante esse período, assessores disseram que o parlamentar consumiu apenas água, soro e bebidas isotônicas, perdendo cerca de quatro quilos.[27][28] A decisão ocorreu após conversas com parlamentares do PSOL, apoiadores e a costura de um acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que se comprometeu a adiar em 60 dias a votação em plenário do processo de cassação do mandato de Braga.[29][30] Após o encerramento da greve de fome, Glauber está recebendo orientações médicas sobre a reintrodução gradual de alimentos sólidos, começando com uma dieta pastosa e de baixa proteína.[31]
Em carta enviada ao presidente da Câmara Hugo Motta, um grupo de juristas alertou que a possível cassação do mandato de Braga representa um risco à democracia, por considerá-la "uma punição com viés político".[32][27] No documento, os especialistas argumentam que o processo contra o parlamentar ameaça à liberdade de expressão e o livre exercício do mandato parlamentar, princípios fundamentais do estado democrático de direito.[27]
Ano | Eleição | Candidato a | Partido | Coligação | Votos | Resultado |
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2006 | Estaduais do Rio de Janeiro | Deputado Federal | PSB | Um Rio de Todos (PSB, PT, PCdoB) | 51.259 (0,65%) |
Não eleito (1° suplente) |
2010 | Estaduais do Rio de Janeiro | Deputado Federal | PSB | Frente de Mobilização Socialista (PSB, PMN) | 57.549 (0,72%) |
Eleito |
2014 | Estaduais do Rio de Janeiro | Deputado Federal | PSB | Frente Popular I (PSB, PT, PCdoB) | 82.236 (1,08%) |
Eleito |
2016 | Municipal de Nova Friburgo | Prefeito | PSOL | Construção Coletiva (PSOL, PPL, PCdoB, PCB) | 24.472 (23,79%) |
Não eleito (2° lugar) |
2018 | Estaduais do Rio de Janeiro | Deputado Federal | PSOL | Mudar é Possível (PSOL, PCB) | 40.199 (0,52%) |
Eleito |
2022 | Estaduais do Rio de Janeiro | Deputado Federal | PSOL | Federação PSOL REDE (PSOL, REDE) | 78.048 (0,9%) |
Eleito |
Em janeiro de 2020, anunciou relacionamento com Sâmia Bomfim, deputada federal pelo PSOL de São Paulo.[33] Em dezembro de 2020, Sâmia anunciou estar grávida. Em junho de 2021, nasceu Hugo, primeiro filho do casal, cujo nome foi inspirado em Hugo Chávez, ex-presidente da Venezuela.[34][35]
O acordo, segundo Braga, aconteceu após uma conversa "que durou bastante tempo" envolvendo sua esposa, Sâmia Bomfim, a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) e outros parlamentares. "O prazo faz com que evidentemente essa análise não aconteça antes do recesso parlamentar", celebrou o deputado grevista.
O nome da criança foi uma sugestão do pai, que quis homenagear o ex-presidente da Venezuela, um de seus ídolos. “Hugo Rafael Chávez Frias, nascido em Sabaneta de Barinas”, recita Braga, com devoção.