Livre para Voar | |
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Livre para Voar | |
Informação geral | |
Formato | Telenovela |
Duração | 45 minutos |
Criador(es) | Walther Negrão |
Elenco | Lista |
País de origem | Brasil |
Idioma original | português |
Episódios | 184 |
Produção | |
Diretor(es) | Wolf Maya Fred Confalonieri |
Roteirista(s) | Alcides Nogueira |
Tema de abertura | "Ao Que Vai Chegar" – Toquinho |
Exibição | |
Emissora original | TV Globo |
Formato de exibição | 480i (SDTV) |
Transmissão original | 17 de setembro de 1984 – 13 de abril de 1985 |
Livre para Voar é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo de 17 de setembro de 1984 a 13 de abril de 1985 em 184 capítulos. Sucedeu Amor com Amor Se Paga e foi sucedida por A Gata Comeu, sendo a 29ª "novela das seis" exibida pela emissora.
Escrita por Walther Negrão, com a coautoria de Alcides Nogueira, foi dirigida por Wolf Maya e Fred Confalonieri, com direção de produção de Carlos Henrique de Cerqueira Leite.
Conta com as atuações de Tony Ramos, Carla Camurati, Elias Gleizer, Laura Cardoso, Nívea Maria, Carlos Augusto Strazzer e Dora Pellegrino.
O misterioso Pardal esconde seu nome verdadeiro e seu passado ao chegar à cidade mineira de Poços de Caldas. Fica amigo de Pedrão, um ex-maquinista, e faz de um antigo vagão a sua residência. Conhece Gibi, um menino fugido de um orfanato, levando-o para morar consigo no vagão. Enquanto usa de ferro-velho para desenvolver sua arte, Pardal conhece a doce Cristina, herdeira e pretensa funcionária de uma fábrica de cristais, apaixonando-se pela moça.
Mas ele não sabe que Cristina, na realidade, é Bebel, filha do falecido proprietário da fábrica, J. J. , a qual, após a morte do pai, retorna de Portugal para tomar conta dos negócios. Bebel, então desconhecida de todos, se infiltra na empresa como a moça do cafezinho, para descobrir quem está por trás da morte do pai.
Ao mesmo tempo em que Bebel é Cristina e se apaixona verdadeiramente por Pardal, é assediada na diretoria da empresa por Danilo, um boa vida e mau caráter que mantém um relacionamento doentio com a neurótica Helena. Ao descobrir a verdadeira identidade de Cristina, Pardal renega Bebel, mas esquece que ele mesmo tem muito a esconder, a começar por seu verdadeiro nome, Paulo Alberto Ramos de Almeida Lima, um arquiteto de Belo Horizonte.
A produção teve como cenário para gravação a cidade de Poços de Caldas, estância hidromineral.
Primeira novela de Rodolfo Bottino, Tiago Santiago, Dora Pellegrino, Guida Vianna, Alexandre Frota e Denise Milfont.
As esculturas que Pardal (Tony Ramos) fazia na novela, eram feitas pelo artista Jorge de Salles.
O personagem maquinista Pedrão (Elias Gleiser), foi criado por Walther Negrão em homenagem ao seu pai, que também era maquinista.
A censura da ditadura militar quase impediu que Walther Negrão abordasse os problemas do alcoolismo na trama. Para dar prosseguimento à história, o autor e a Globo prestaram esclarecimentos ao governo, principalmente sobre os motivos do tema estar sendo abordado e sobre os desfechos da história.
Em entrevista ao podcast Não é Nada Pessoal, Alexandre Frota acusou Wolf Maya de assédio quando gravava a novela Livre para Voar, em 1984.: "O Wolf me chamou no quarto e veio com aquele papo: 'Tira a calça aí e o caramba'. E eu meio que corri por dentro do quarto e falei: 'Porra, Wolf, tá louco?'. E peguei e saí do quarto". Frota continua: "Engraçado que depois disso eu fiz a novela, a gente estourou, fiz outros trabalhos , e fiz o Blue Jeans . E ele nunca tocou no assunto comigo, tipo: 'Pô, tu lembra quando a gente estava fazendo Livre Pra Voar...'"
O diretor nega o relato de Alexandre Frota e diz que era o ex-ator que buscava ter relações sexuais com ele.
Ator/Atriz | Personagem |
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Tony Ramos | Paulo Alberto Ramos de Almeida Lima (Pardal) |
Carla Camurati | Maria Isabel Jardim Julião (Bebel) / Cristina |
Carlos Augusto Strazzer | Danilo |
Dora Pellegrino | Helena |
Fernando Almeida | Gibi |
Elias Gleizer | Pedro (Pedrão) |
Laura Cardoso | Carolina |
Nívea Maria | Beatriz (Bia) |
Cássio Gabus Mendes | Luís Eduardo (Edu) |
Thaís de Campos | Júlia (Julinha) |
Jorge Dória | Jardim Julião (J. J.) |
Edney Giovenazzi | Álvaro |
Suzana Faini | Marta |
Tiago Santiago | Joaquim (Quim) |
João Carlos Barroso | Alvinho |
Denise Milfont | Jandira Montes da Silva (Janda) |
Cléa Simões | Iracema (Cema) |
Abrahão Farc | Seu Lau |
Vera Gimenez | Lygia |
Jorge Cherques | Max |
Elizabeth Henreid | Dona Xida |
Rogério Fróes | Dr. Geraldo |
Cássia Kiss | Verona |
Élida L'Astorina | Tuca |
Alexandre Frota | Cecílio |
Guida Viana | Divina |
Rodolfo Bottino | Jairo (Jajá) |
Tony Vermont | "Tio" |
Paulo César Grande | Calio |
Solange Theodoro | Camila Campobello |
Clarice Derzié Luz | Heloísa (Helô) |
Foi reexibida pelo Vale a Pena Ver de Novo de 13 de outubro de 1986 a 24 de abril de 1987, substituindo Paraíso e sendo substituída por Vereda Tropical, em 140 capítulos.
Foi disponibilizada pelo Projeto Resgate do Globoplay em 20 de novembro de 2023.
O crítico Artur da Távola em seu balanço ao final de Livre Para Voar no jornal O Globo em 14 de abril de 1985, destacou o elenco e a produção do folhetim de Walter Negrão, no entanto afirmou que a novela foi "normal" e que a faixa das seis precisava de uma renovação urgente. Enquanto Ismael Fernandes em seu livro Memória da Telenovela Brasileira teve uma análise mais negativa sobre o enredo telenovela: "O centro gerador da trama era inconsistente, frágil. Ele – Pardal (Tony Ramos) – vivendo ilegalmente e amparando um menor abandonado – Gibi (Fernando Almeida). Ela – Bebel (Carla Camuratti) – se empregando em sua própria firma disfarçada de humilde moça do café".
Teve média geral de 39 pontos na exibição original e 21 pontos na reprise pelo Vale a Pena Ver de Novo.
Livre para Voar Nacional | |||||
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Trilha sonora de vários intérpretes | |||||
Lançamento | 1984 | ||||
Gênero(s) | Vários | ||||
Formato(s) | Vinil | ||||
Gravadora(s) | Opus Columbia | ||||
Cronologia de vários intérpretes | |||||
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Livre para Voar Internacional | |||||
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Trilha sonora de vários intérpretes | |||||
Lançamento | 1985 | ||||
Gênero(s) | Vários | ||||
Formato(s) | Vinil | ||||
Gravadora(s) | Opus Columbia | ||||
Cronologia de vários intérpretes | |||||
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Alcides Nogueira | |
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Década de 1980 | Livre para Voar (com Walther Negrão) • De Quina pra Lua • Direito de Amar (com Walther Negrão) • O Salvador da Pátria (com Lauro César Muniz) |
Década de 1990 | Rainha da Sucata (com Silvio de Abreu) • Deus Nos Acuda (com Silvio de Abreu e Maria Adelaide Amaral) • Retrato de Mulher (com Walcyr Carrasco, Maria Adelaide Amaral, Ricardo Linhares, Doc Comparato, Leilah Assumpção e Marta Góes) • Pátria Minha (com Gilberto Braga) • A Próxima Vítima (com Silvio de Abreu e Maria Adelaide Amaral) • O Amor Está no Ar • Torre de Babel (com Silvio de Abreu) • Força de um Desejo (com Gilberto Braga) |
Década de 2000 | As Filhas da Mãe (com Silvio de Abreu) • Um Só Coração (com Maria Adelaide Amaral) • JK (com Maria Adelaide Amaral) • Ciranda de Pedra |
Década de 2010 | O Astro (com Geraldo Carneiro, baseado na original de Janete Clair) • I Love Paraisópolis (com Mário Teixeira) • Tempo de Amar (com Bia Corrêa do Lago, baseado num argumento de Rubem Fonseca) |