Hoje entraremos no fascinante mundo de Reacionário. Este tema é de grande relevância na atualidade, pois afeta diversos aspectos do cotidiano. Reacionário é um tema que tem gerado grande interesse na sociedade, devido ao seu impacto na economia, na política, na tecnologia e na cultura. Ao longo deste artigo exploraremos os diferentes aspectos relacionados com Reacionário, analisando a sua evolução ao longo do tempo e a sua influência em diferentes áreas. Além disso, examinaremos as tendências atuais relacionadas a Reacionário e sua projeção no futuro. Junte-se a nós nesta emocionante viagem por Reacionário, onde descobriremos a sua importância e impacto no mundo moderno.
Parte de uma série sobre o |
Conservadorismo |
---|
![]() |
Política |
---|
Portal • Categoria |
Em ciência política, reacionário pode ser definido como uma pessoa ou entidade com opiniões políticas que favorecem o retorno a um estado político anterior da sociedade. Como adjetivo, a palavra reacionário descreve pontos de vista e políticas destinadas a restaurar um status quo do passado.[1] Um reacionário é literalmente alguém que reage contra algum desenvolvimento ou mudança, ou se opõe a propostas de mudança na sociedade, o termo é normalmente usado em associação ou mesmo no lugar de conservador, embora isso seja bastante relativo.[2]
A palavra "reacionário" é frequentemente usada em relação ao conservadorismo e à extrema direita. No uso popular, é comumente usada para se referir a uma posição altamente tradicional, oposta à mudança social ou política.[3][4] No entanto, de acordo com o teórico político Mark Lilla, um reacionário anseia por derrubar uma condição atual de percebida decadência e recuperar um passado idealizado. Tais indivíduos e políticas reacionárias favorecem transformação social, em contraste às pessoas ou políticas conservadoras que buscam mudanças incrementais ou preservação da política existente.[5]
As ideologias reacionárias também podem ser radicais, no sentido de extremismo político, a serviço do restabelecimento das condições passadas. No discurso político, ser reacionário é geralmente considerado negativo; Peter King observou que é "um rótulo rejeitado, usado como uma provocação e não como um distintivo de honra".[6] Apesar disso, o descritor "reacionário político" foi adotado por escritores como o monarquista austríaco Erik von Kuehnelt-Leddihn,[7] o jornalista escocês Gerald Warner do Craigenmaddie,[8] o teólogo político colombiano Nicolás Gómez Dávila e o historiador americano John Lukacs.[9]
O sentido histórico do termo "reacionário" refere-se àquele que se contrapõe ao presente, e consequentemente às mudanças revolucionárias, sociais e políticas. Nesse sentido, entende-se como reação o conjunto de forças que atuam no sentido de retorno ao estado anterior.
O reacionário é gêmeo do revolucionário. O termo foi empregado pela primeira vez no contexto da Revolução Francesa (1789-1799) no sentido de que reacionários eram os que reagiam contra as mudanças iniciadas pela Revolução e pretendiam um retorno ao Antigo Regime.[10]
No Manifesto do Partido Comunista, Marx e Engels afirmam que as:
“ | Classes médias pequenos comerciantes, pequenos fabricantes, artesãos, camponeses — combatem a burguesia porque esta compromete sua existência como classes médias. Não são, pois, revolucionárias, mas conservadoras; mais ainda, reacionárias, pois pretendem fazer girar para trás a roda da história.[11] | ” |
Nesse sentido, as religiões são, às vezes, qualificadas como reacionárias. Isto decorre, em parte, da oposição a filósofos religiosos como Louis de Bonald, Joseph de Maistre e François-René de Chateaubriand, e em parte do que Karl Popper chamou de crença progressista (identificada como historicista) no caráter manifesto da verdade que não conduz à construção do conhecimento mas à procura dos obstáculos à manifestação da verdade. Ao se identificar a religião como geradora de preconceitos, procura-se abolir a religião.
“ | Analisar, afastar esse emaranhado de forças e tendências conflitantes e conseguir penetração em suas raízes, atingindo as forças de impulsão universal e as leis de transformação social — essa a tarefa das Ciências Sociais, tal como a vê o historicismo. | ” |