No artigo de hoje exploraremos o impacto que Macuxis teve em nossas vidas. Seja pela sua influência na cultura popular, pela sua relevância no campo científico ou pelo seu significado na história, Macuxis deixou uma marca indelével na sociedade. Ao longo do texto, examinaremos diferentes aspectos relacionados a Macuxis, desde suas origens até sua evolução na atualidade, com o objetivo de compreender sua importância e impacto no mundo atual. Além disso, nos aprofundaremos em diferentes perspectivas e opiniões sobre Macuxis, analisando sua relevância sob perspectivas diversas e enriquecedoras. Junte-se a nós nesta fascinante jornada pelo impacto de Macuxis em nossa realidade!
Macuxi | |||||||||
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Macuxis na Assembléia Geral dos Tuxauas em 2014 | |||||||||
População total | |||||||||
43 192[1] | |||||||||
Regiões com população significativa | |||||||||
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Línguas | |||||||||
Português Macuxi | |||||||||
Religiões | |||||||||
Grupos étnicos relacionados | |||||||||
Pemons |
Os Macuxi, população indígena sul-americana, estão situados na região circum-Roraima, cujo ponto “zero”, por assim dizer, é o Monte Roraima – sendo este divisor de águas que vertem para os rios Amazonas, Essequibo e Orinoco. Essa região é coabitada por outros povos de filiação linguística Carib, que se distinguem e se autorreconhecem como Pemon ou como Kapon.
Os Kapon englobam os Akawaio, que estão localizados nas cabeceiras dos rios Mazaruni e Cotingo, junto às vertentes ao norte e a leste do Monte Roraima, bem como os Patamona, que habitam as cabeceiras dos rios Potaro, Siparuni e Maú (ou Ireng), a leste da cordilheira Pacaraima, já em território da República da Guiana.
A designação Pemon, por sua vez, abrange os grupos a oeste e a sudoeste da cordilheira Pacaraima, isto é, os Kamarakoto, os Arecuna, os Taurepáng e os Macuxi, que se estendem pelos campos e vales dos rios Cuyuni, Caroni, Paragua, Uraricoera, Tacutu e Rupununi, entre a área conhecida como “Gran Sabana” (ao norte e a oeste do Monte Roraima, no território da Venezuela) e nos “campos naturais” ou, como dito pelos brasileiros, pelo lavrado, ao sul e a sudeste, já em território brasileiro (cf. Santilli, 1997: 14).[2]
O censo de 2010 e a contagem demográfica das Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), LESTE, dão conta de que a população Macuxi ultrapassa os 33 mil habitantes em território brasileiro, enquanto a Guiana registra aproximadamente 9500 indígenas e na Venezuela, algo em torno de uma centena.[3]
Habitantes dos campos naturais da bacia do Rio Branco, Rupununi e Orinoco, os Macuxis vêm enfrentando, pelo menos desde o século XVIII, situações adversas em razão da ocupação não indígena na região - primeiramente por aldeamentos e migrações forçadas,[4] depois pelo avanço de frentes extrativistas e pecuaristas e, mais recentemente, pela presença de garimpeiros e pela proliferação de grileiros em suas terras.
Hoje, protagonizam, juntamente com outros povos da região, um dos maiores impasses relativos aos direitos indígenas no Brasil contemporâneo: o que diz respeito à homologação da terra indígena Raposa Serra do Sol,[5] onde, atualmente, existem núcleos urbanos e fazendas de pecuária e de rizicultura.