Hoje em dia, Marcelo Oliveira é um tema que tem ganhado grande relevância na sociedade moderna. Com o avanço da tecnologia e da globalização, Marcelo Oliveira tornou-se um tema de interesse para muitas pessoas ao redor do mundo. Desde o seu impacto na economia até à sua influência na cultura e na política, Marcelo Oliveira é um aspecto que não pode ser ignorado. Neste artigo exploraremos diferentes aspectos relacionados a Marcelo Oliveira e seu papel na sociedade atual. Desde as suas origens até à sua evolução ao longo do tempo, analisaremos de perto o impacto que Marcelo Oliveira teve em diversas áreas, bem como as possíveis implicações que poderá ter no futuro.
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Marcelo de Oliveira Santos Uzai | |
Data de nasc. | 4 de março de 1955 (70 anos) | |
Local de nasc. | Pedro Leopoldo, Minas Gerais, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Altura | 1,73 m | |
Pé | destro | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | aposentado | |
Posição | meio-campista | |
Função | treinador | |
Clubes de juventude | ||
1969–1972 | Atlético Mineiro | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1972–1984 1979–1982 1983 1984 1985 |
Atlético Mineiro → Botafogo (emp.) → Nacional (emp.) Desportiva Ferroviária América Mineiro |
37 (7) | 285 (104)
Seleção nacional | ||
1975–1977 | Brasil | 7 (2) |
Times/clubes que treinou | ||
2001–2007 2008 2008 2008 2009 2010 2011–2012 2012 2013–2015 2015–2016 2016 2017 2018 2020 |
Atlético Mineiro Sub-20 CRB Atlético Mineiro (auxiliar técnico) Atlético Mineiro Ipatinga Paraná Coritiba Vasco da Gama Cruzeiro Palmeiras Atlético Mineiro Coritiba Fluminense Ponte Preta |
|
Última atualização: 11 de novembro de 2020 |
Marcelo de Oliveira Santos Uzai (Pedro Leopoldo, 4 de março de 1955) é um ex-treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista.
Quando jogador, teve grande destaque no Atlético Mineiro nas décadas de 1970 e 1980.[1]
Oliveira se juntou ao Atlético Mineiro em 1969, e foi para o time profissional três anos depois, sob o técnico Telê Santana. Chegou a disputar pela Seleção Brasileira, em 1975, os Jogos Pan-Americanos e a Copa América, além das eliminatórias para a Copa do Mundo de 1978. Em 1977, era titular do time vice-campeão brasileiro invicto, tornando-se um dos maiores ídolos do Galo (com 104 gols assinalados).[1]
Em 1979 transferiu-se para Botafogo, sendo trocado pelo zagueiro Osmar Guarnelli. Passados os três primeiros meses no futebol carioca, Marcelo comprou seu passe e o alugou em seguida para o Nacional, de Montevidéu.
Voltou ao Atlético em 1983 (contribuindo na conquista do Hexacampeonato Mineiro) e explica: "Como estava prestes a me casar, preferi voltar para o Galo." Marcelo teve passagens ainda pela Desportiva Ferroviária e pelo América Mineiro, onde encerrou sua carreira em 1985.
Pela Seleção Brasileira principal, realizou sete partidas e marcou dois gols entre 1975 e 1977. Pelo time Sub-18, conquistou os Jogos Pan-Americanos de 1975 e o Torneio de Cannes de 1974.
Jogos pela Seleção Brasileira | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
# | Data | Local | Adversário | Resultado | Gol | Competição |
1. | 30 de julho de 1975 | Caracas, Venezuela | ![]() |
0–4 | 0 | Copa América |
2. | 6 de agosto de 1975 | Belo Horizonte, Brasil | ![]() |
2–1 | 0 | Copa América |
3. | 13 de agosto de 1975 | Belo Horizonte, Brasil | ![]() |
6–0 | 0 | Copa América |
4. | 5 de junho de 1977 | Rio de Janeiro, Brasil | ![]() |
4–2 | 1 | Amistoso |
5. | 12 de junho de 1977 | Rio de Janeiro, Brasil | ![]() |
1–1 | 0 | Amistoso |
6. | 26 de junho de 1977 | Belo Horizonte, Brasil | ![]() |
0–0 | 0 | Amistoso |
7. | 14 de julho de 1977 | Cali, Colômbia | ![]() |
8–0 | 1 | Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 1978 |
Após um período como comentarista esportivo na Rede Minas, começou sua carreira como técnico nas categorias de base do Atlético Mineiro e por lá ficou durante muito tempo. Como interino, comandou a equipe profissional por seis vezes, sendo a última entre os meses de agosto e dezembro de 2008. Em 25 jogos no comando, garantiu uma das vagas para a Copa Sul-Americana de 2009. Na sequência, saiu para a entrada de Emerson Leão.
Em fevereiro de 2009, Marcelo Oliveira foi contratado pelo Ipatinga. Foi demitido no dia 16 de julho, após a derrota de 2–0 para o Paraná.[2]
O treinador foi anunciado pelo Paraná Clube no dia 8 de dezembro de 2009, assumindo a equipe para a temporada 2010. Deixou o clube paranaense em outubro, após maus resultados na Série B.
No dia 18 de novembro foi anunciado como o novo técnico do Coritiba para a temporada 2011, substituindo Ney Franco.[3]
Pelo Coxa, levou o time ao título do Campeonato Paranaense de forma invicta, com 20 vitórias e dois empates. Entre os dias 3 de fevereiro e 5 de maio, conseguiu o recorde mundial de 24 vitórias seguidas, reconhecido pelo Guinness.[4] Chegou à final da Copa do Brasil, perdida na regra de gols fora de casa. No Brasileirão, terminou na 8ª colocação, classificando o clube à Sul-Americana de 2012. Em 16 de novembro, renovou seu contrato com o Coritiba até o fim de 2012.[5]
Começou o ano conquistando o Campeonato Paranaense, vencendo o rival Atlético Paranaense na final. No dia de março, na partida em que o Coxa venceu o Toledo por 1–0, Oliveira chegou à marca de 84 jogos dirigindo o time, ingressando assim na lista dos 10 técnicos que por mais vezes comandaram a equipe.[6] Ainda em março, Marcelo foi considerado pelo Institute of Football Coaching Statistics o melhor técnico do Brasil e o 14º do mundo nos 12 meses precedentes.[7] Em 6 de maio, Marcelo completou 100 jogos comandando o Coritiba no empate por 2–2 no primeiro Atletiba da decisão do estadual, disputado fora de casa.[8] Chegou na final da Copa do Brasil, que foi disputada contra o Palmeiras, após o Coxa ter eliminado o Nacional-AM na 1ª fase, o ASA na fase subsequente, o Paysandu nas oitavas de final, o Vitória nas quartas de final e o São Paulo na semifinal. O Coritiba foi o único representante paranaense na Série A.
No dia 5 de setembro, após uma série de maus resultados e uma derrota por 3–0 para a Portuguesa, Marcelo Oliveira foi demitido.[9] Comandou a equipe em 131 partidas, obtendo 74 vitórias, 25 empates e 32 derrotas, atingindo um aproveitamento de 62,8%.
Marcelo Oliveira chegou ao Vasco no dia 12 de setembro de 2012,[10] em meio a um ambiente conturbado com atrasos salariais e crise política. Esteve à frente do comando da equipe cruzmaltina por apenas dez jogos. Foi demitido em menos de dois meses, após uma sequência de seis derrotas consecutivas.[11]
Sua estreia foi no dia 3 de fevereiro, no jogo de abertura do Campeonato Mineiro. O time celeste venceu o Atlético Mineiro por 2–1, em jogo que marcou a reabertura do Mineirão.[12]
No dia 13 de novembro, contabilizando 59 jogos pelo Cruzeiro (45 vitórias, seis empates e oito derrotas), Marcelo Oliveira conduziu a Raposa ao título da Série A do Campeonato Brasileiro, transformando o clube mineiro no campeão mais precoce na era dos pontos corridos.[13] Seis dias depois, Oliveira renovou seu contrato por mais um ano com o clube.[14] Ao fim da temporada, foi eleito pela CBF o melhor treinador do campeonato.[15]
Neste ano comandou o clube na conquista do Campeonato Mineiro de forma invicta.[16] No dia 27 de junho, durante amistoso contra o América do México, Oliveira celebrou 100 jogos no comando da equipe celeste, como o treinador de melhor desempenho na história do clube. Em 100 jogos, foram 69 vitórias, 16 empates e 15 derrotas, um aproveitamento de 74,44%.[15]
No dia 23 de novembro, conquistou antecipadamente o segundo título do Campeonato Brasileiro no comando do Cruzeiro, com a vitória sobre o Goiás por 2 a 1.[17] No dia 1 de dezembro, foi eleito o melhor técnico do campeonato, integrando a Seleção do Campeonato no Prêmio Craque do Brasileirão.[18]
No dia 23 de março, após a partida contra o América-MG pelo Campeonato Mineiro, vencida por 2–0, Marcelo Oliveira alcançou a centésima vitória em 152 jogos comandando a equipe do Cruzeiro. Com um aproveitamento de 72,1%, ele se tornou o técnico com o melhor rendimento na história do clube.[19]
No dia 2 de junho, Marcelo foi demitido após má atuação consecutiva do clube até a quarta rodada do Campeonato Brasileiro e a eliminação na Copa Libertadores.[20] Pesou na decisão a derrota em casa para o River Plate por 3–0, no dia 27 de maio.[21]
Foi contratado pelo Palmeiras no dia 10 de junho, chegando para substituir Oswaldo de Oliveira. Conquistou a Copa do Brasil ao ganhar do Santos nos pênaltis por 4–3, com Fernando Prass fazendo o gol do titulo.
No dia 10 de março de 2016, após a derrota em casa para o Nacional por 2–1, pela Copa Libertadores, foi demitido.[22] O treinador dirigiu o Palmeiras em 53 partidas; no total, foram 24 vitórias, 11 empates e 18 derrotas (aproveitamento de 55%).[22]
No dia 20 de maio de 2016, foi anunciado como novo treinador do Atlético Mineiro para substituir Diego Aguirre.[23] Foi demitido no dia 24 de novembro, após a derrota por 3–1 no primeiro jogo da final da Copa do Brasil.[24]
Após cinco anos, teve seu retorno ao Coxa oficializado no dia 20 de julho de 2017, chegando para substituir Pachequinho.[25] Em 22 jogos acumulou seis vitórias, seis empates e dez derrotas, sendo dispensado com apenas 36,3% de aproveitamento.[26]
No dia 22 de junho de 2018, foi anunciado como novo treinador do Fluminense para substituir Abel Braga, que havia pedido demissão do cargo.[27] Foi demitido no dia 29 de novembro,[28] após uma sequência negativa histórica para o clube, onde chegou a oito jogos sem vitórias e sem nenhum gol marcado, sendo a pior em toda a história do Fluminense.[29] Com isso, o clube caiu drasticamente de rendimento no Campeonato Brasileiro e acabou eliminado, em casa, da semifinal da Copa Sul-Americana, que fora o ponto final de sua trajetória no clube.
Após quase dois anos de inatividade, foi anunciado como novo treinador da Ponte Preta no dia 3 de outubro de 2020.[30] Estreou pela equipe no dia 9 de outubro, na derrota fora de casa por 2–1 contra o Cuiabá, em jogo válido pela Série B.[31] Conquistou sua primeira vitória na partida seguinte, um 2–0 sobre o Náutico, novamente fora de casa.[32] Foi demitido dois meses depois, no dia 11 de dezembro,[33] após a derrota por 2–1 para o Avaí no Estádio Moisés Lucarelli.[34]
Em novembro de 2024, em entrevista para o portal esportivo ge, Marcelo Oliveira confirmou que, devido à falta de propostas e o desgaste físico e mental da profissão, decidiu se aposentar como treinador.[35]
Atualizadas até 28 de novembro de 2020
Clube | Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas | Aproveitamento |
---|---|---|---|---|---|
Ipatinga | 23 | 15 | 6 | 7 | 60.71% |
Atlético Mineiro | 95 | 36 | 31 | 28 | 48.77% |
Coritiba | 150 | 78 | 32 | 39 | 59.11% |
Vasco da Gama | 10 | 2 | 2 | 6 | 26.67% |
Cruzeiro | 169 | 106 | 32 | 31 | 69,03% |
Palmeiras | 53 | 24 | 11 | 18 | 52.2% |
Fluminense | 33 | 12 | 8 | 13 | 44.44% |
Ponte Preta | 14 | 4 | 4 | 6 | 38.1% |
Precedido por Ney Franco Pachequinho |
Treinador do Coritiba 2011–2012 2017 |
Sucedido por Marquinhos Santos Sandro Forner |
Precedido por Cristóvão Borges |
Treinador do Vasco da Gama 2012 |
Sucedido por Gaúcho |
Precedido por Celso Roth |
Treinador do Cruzeiro 2013–2015 |
Sucedido por Vanderlei Luxemburgo |
Precedido por Oswaldo de Oliveira |
Treinador do Palmeiras 2015–2016 |
Sucedido por Cuca |
Precedido por Diego Aguirre |
Treinador do Atlético Mineiro 2016 |
Sucedido por Roger Machado |
Precedido por Abel Braga |
Treinador do Fluminense 2018 |
Sucedido por Fábio Moreno (interino) |
Precedido por João Brigatti |
Treinador da Ponte Preta 2020 |
Sucedido por Fábio Moreno (interino) |