Monocultura

Neste artigo, vamos nos aprofundar no fascinante mundo de Monocultura. Desde as suas origens até à sua influência na sociedade atual, exploraremos todos os aspectos relevantes relacionados com este tema. Nas próximas linhas analisaremos o seu impacto em diferentes áreas, a sua evolução ao longo do tempo, bem como as suas possíveis implicações no futuro. Abordaremos seus aspectos positivos e negativos, com o objetivo de dar ao leitor uma compreensão mais completa e equilibrada de Monocultura. Junte-se a nós neste passeio e descubra tudo o que há para saber sobre este tema fascinante.

 Nota: Não confundir com Monoculturalismo.
Monocultura de eucalipto (produção de papel e celulose)

Monocultura é a produção ou cultura agrícola de apenas um único tipo de produto agrícola (é o exemplo da soja, associada a latifúndios).

A substituição da cobertura vegetal original, geralmente com várias espécies de plantas, por uma única cultura, é uma prática danosa ao solo. Por exemplo, numa área de cerrado podemos encontrar tamanduá, ema e até lobo-guará, sem contar animais menores. Quando se derruba uma grande área de cerrado e planta-se, por exemplo, soja, estes animais têm dificuldades para se alimentar, não encontram abrigos e dificilmente conseguem se reproduzir. Aqueles que sobrevivem procuram outros locais, invadindo áreas urbanas, tornando-se então presas fáceis.

Por outro lado, alguns insetos encontram na plantação de soja alimento constante e poucos predadores; desta maneira, se reproduzem intensamente tornando-se pragas. Outro efeito é o esgotamento do solo: na maioria das colheitas retira-se a planta toda, interrompendo desta maneira o processo natural de reciclagem dos nutrientes. O solo torna-se empobrecido, diminui a sua produtividade, tornando-se necessária então a aplicação de adubos.

Monocultura de animais

Além dos vegetais, os animais também são produzidos em espécies individuais densas (monocultura). Esse método garante ao agricultor uma maior administração do desenvolvimento de sua cultura, com o intuito de produzir em uma taxa elevada. Exemplos são os animais de produção de carne ou leite como o gado bovino, frango e aves, gado suíno, peixes (aquacultura), dentre outros. Um benefício é a maximização da taxa produtiva de alimentos. Porém, pelo fato de haver apenas conjuntos de espécies únicas, favorece-se uma maior propagação de enfermidades, como mastite ou febre suína, pois os animais são domesticados em altas densidades.[1]

Ver também

Referências

  1. TOWNSEND, Colin R.; BEGON, Michael; HARPER, John L. (2010). Fundamentos em Ecologia. : ARTMED EDITORA S.A. p. 455 e 456