Soneto 13

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O! that you were your self; but, love, you are
No longer yours, than you your self here live:
Against this coming end you should prepare,
And your sweet semblance to some other give:
So should that beauty which you hold in lease
Find no determination; then you were
Yourself again, after yourself's decease,
When your sweet issue your sweet form should bear.
Who lets so fair a house fall to decay,
Which husbandry in honour might uphold,
Against the stormy gusts of winter's day
And barren rage of death's eternal cold?
O! none but unthrifts. Dear my love, you know,
You had a father: let your son say so.

–William Shakespeare

Soneto 13 é um dos 154 sonetos de William Shakespeare. Trata-se do primeiro "soneto de procriação" em que há uma declaração de amor. Ao longo deste soneto são descritas as mortes na natureza que o inverno traz. A forma com que Shakespeare refere-se ao inverno é semelhante à do Soneto 5 e Soneto 6.

Traduções

Na tradução de Thereza Christina Roque da Motta,

Ah, se pudesses ser quem és! Mas, amado, Tens a vida apenas enquanto ela pertence a ti. Deverias te preparar para um fim tão próximo, E a outro emprestar o teu doce semblante. Assim, se a beleza que deténs em vida Não tiver um fim, então, viverias Novamente após a tua morte, Quando a tua doce prole ostentasse a tua doce forma. Quem poderia ruir uma casa assim tão bela, Cuja economia em honra se poderia prevenir Contra o vento impiedoso dos dias frios, E a estéril fúria do eterno estupor da morte? Ó, quanto desperdício! Meu caro, sabes Que tiveste um pai: deixa o teu filho dizer o mesmo.

Referências

  1. Thereza Christina Rocque da Motta (tradutora), SHAKESPEARE, William. 154 Sonetos. Em Comemoração Aos 400 Anos Da 1ª Edição 1609-2009. Editora Ibis Libris, 1ª edição, 2009. ISBN 8578230264

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