Soneto 59

Aspeto mover para a barra lateral ocultar
«» Soneto 59

If there be nothing new, but that which is
Hath been before, how are our brains beguil'd,
Which labouring for invention bear amiss
The second burthen of a former child.
Oh that record could with a backward look,
Even of five hundred courses of the sun,
Show me your image in some antique book,
Since mind at first in character was done,
That I might see what the old world could say
To this composed wonder of your frame;
Whether we are mended, or where better they,
Or whether revolution be the same.
Oh sure I am the wits of former days,
To subjects worse have given admiring praise.

–William Shakespeare

O Soneto 59 foi escrito por William Shakespeare e faz parte dos seus 154 sonetos.

Traduções

Na tradução de Thereza Christina Rocque da Motta,

Se não há novidade, senão a que havia Antes, como se conformará nosso cérebro, Que, ocupado em inventar, suporta O segundo fardo de um primeiro filho! Ó esse fato poderia, com olhar antigo, Mesmo passados quinhentos dias, Mostrar-me tua imagem em um velho livro, Uma vez que a mente já conheça seu caráter! Que eu possa ver o que o velho mundo diria Diante da maviosa conformação de teu rosto – Sejamos alterados, ou sejamos melhorados, Ou mesmo que a revolução nada altere. Ó certamente sou a sabedoria do passado, Que homens piores cobriram de excedidos elogios.

Referências

  1. Thereza Christina Rocque da Motta (tradutora), SHAKESPEARE, William. 154 Sonetos. Em Comemoração Aos 400 Anos Da 1ª Edição 1609-2009. Editora Ibis Libris, 1ª edição, 2009. ISBN 8578230264

Ligações externas