Soneto 14

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Not from the stars do I my judgment pluck;
And yet methinks I have astronomy,
But not to tell of good or evil luck,
Of plagues, of dearths, or seasons' quality;
Nor can I fortune to brief minutes tell,
Pointing to each his thunder, rain and wind,
Or say with princes if it shall go well,
By oft predict that I in heaven find:
But from thine eyes my knowledge I derive,
And, constant stars, in them I read such art
As truth and beauty shall together thrive,
If from thyself to store thou wouldst convert;
Or else of thee this I prognosticate:
Thy end is truth's and beauty's doom and date.

–William Shakespeare
Soneto 14 de William Shakespeare.

Soneto 14 é um dos 154 sonetos de William Shakespeare. Apresenta-se como uma explícita declaração de amor. Neste soneto, o eu-lírico declara que possui o poder de prever o futuro, mas não através das estrelas ou de coisa parecida, e sim através dos olhos da pessoa a que o soneto é endereçado, olhos que venceriam a beleza e a verdade.

Traduções

Na tradução de Thereza Christina Roque da Motta,

Não faço meus julgamentos pelas estrelas; Embora conheça bem a astronomia, Mas não para adivinhar o azar ou a sorte, As pragas, as privações, ou as mudanças de estação; Nem posso adivinhar o futuro próximo, Dando a cada um a sua tormenta, Ou dizer aos príncipes se tudo passará, Predizendo o que apenas os céus podem trazer: Porém, retiro a minha sabedoria de teus olhos, E (eternas estrelas) neles entendo a sua arte, Pois, juntos, vencerão a verdade e a beleza, Se de teu próprio ser verteres o teu alento; Senão, isto, eu prenunciaria: Em ti toda a verdade e beleza findam.

Referências

  1. Thereza Christina Rocque da Motta (tradutora), SHAKESPEARE, William. 154 Sonetos. Em Comemoração Aos 400 Anos Da 1ª Edição 1609-2009. Editora Ibis Libris, 1ª edição, 2009. ISBN 8578230264

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